A Febraban, Federação Brasileira de Bancos, apresentou uma versão preliminar de uma das soluções baseadas em blockchain desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho Blockchain da instituição. A aplicação visa qualificar dispositivos móveis usados por clientes em seus relacionamentos digitais com bancos.
Construída no Hyperledger Fabric, de acordo com reportagem do Valor Econômico, por meio da posse desses dados, as instituições que integram a plataforma podem adotar diversas medidas de segurança, como bloquear operações nestes aparelhos ao identificar operações estranhas.
Apesar da demonstração, que ocorreu durante o Ciab 2018, evento organizado pela Febraban, a operação ainda não tem prazo para ser disponibilizada e ainda passar por avaliação dentro de algumas áreas da instituição. “Se os bancos enxergarem valor no protótipo, avançaremos para o projeto-piloto”, disse Adilson Fernandes da Conceição, que é coordenador do GT Blockchain e gerente de arquitetura enterprise do Itaú.
Alexandre Oliveira, gerente de arquitetura corporativa e inovação da B3, também integrante do GT, ressalta que a solução proposta diz respeito apenas aos dispositivos móveis, e não aos seus donos ou usuários. Ele menciona que a instituição financeira pode, a qualquer momento, mudar a qualificação do aparelho adicionando nova informação ao sistema.