A ponte entre blockchains Multichain sofreu um grande ataque hacker em 6 de julho de 2023. Uma semana depois, a rede anunciou o fim de suas atividades, bem como a prisão do CEO da ponte. Agora, porém, a Multichain se propõe a ajudar no pagamento dos usuários que perderam dinheiro no ataque. Entre os mais afetados por esta exploração estava a rede Fantom, cujo token FTM caiu forte após o encerramento da Multichain.
O ataque causou perdas de US$ 130 milhões afetados no ecossistema da Fantom. E a rede quer ressarcir cada centavo desse prejuízo.
De acordo com informações, o Tribunal Superior de Cingapura proferiu uma decisão à revelia a favor da Fundação Fantom em 30 de janeiro de 2024. Esta decisão representa um marco significativo na batalha legal contra a exploração, sinalizando progresso na busca de reparação pelos danos incorridos.
Fantom tenta recuperação
A Fundação Fantom está buscando ativamente caminhos para recuperar os danos infligidos pela exploração. Central para este esforço é a emissão planejada de uma Demanda Estatutária para Multichain, uma etapa crucial no processo legal. A Fundação antecipa uma resposta da Multichain à medida que navegam pelas complexidades do quadro jurídico.
Além disso, existe a possibilidade de requerer ao tribunal a extinção da Fundação Multichain, iniciando assim a nomeação de uma entidade responsável pela liquidação dos ativos. A nomeação de um liquidatário é uma promessa significativa na prossecução dos esforços de recuperação, uma vez que possui conhecimentos especializados em localização e recuperação de ativos.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
O papel do liquidatário vai além da mera recuperação de ativos. Essa entidade terá a tarefa de distribuir fundos e ativos recuperados, garantindo uma restituição equitativa aos investidores afetados. Além disso, o mandato do liquidante inclui a recuperação de ativos comunitários, incluindo stablecoins congeladas avaliadas em aproximadamente US$ 65 milhões.
Participação em ação judicial
Para os usuários afetados que buscam recuperar seus fundos, a participação na ação coletiva em andamento é fundamental. No entanto, a elegibilidade para reembolsos futuros dependerá do envolvimento ativo no processo legal.
Os utilizadores deverão exercer o seu direito de voto sobre a proposta apresentada para garantir a sua elegibilidade para potenciais reembolsos. Ainda não há um plano de reembolso ou pagamentos na mesa.
Diante do cenário atual, os investidores afetados devem agir prontamente dentro do prazo especificado para salvaguardar os seus interesses, afirmou a Fundação Fantom. A importância da participação dos utilizadores não pode ser exagerada, pois serve como um esforço coletivo para responsabilizar os responsáveis pela exploração.