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Fantástico aborda supostas pirâmides de Bitcoin no Rio em reportagem

Fantástico aborda supostas pirâmides de Bitcoin no Rio em reportagem
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Empresas da Região dos Lagos do Rio de Janeiro, que oferecem altos lucros a partir de investimentos em criptomoedas, foram tema de uma reportagem do Fantástico, da TV Globo. No último domingo (15), o programa abordou as investigações recentes sobre supostos golpes aplicados por essas organizações.

As empresas prometem rendimentos rápidos e muito acima dos praticados no mercado para atrair clientes. Contudo, várias têm deixado os investidores no prejuízo. Por conta disso, estão sendo investigadas por prática de pirâmide financeira e outros crimes.

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Além disso, recentemente, sócios de pelo menos três empresas de investimento foram alvos de atentados na região. O caso de maior destaque foi o do day trader Wesley Pessano. Ele foi vítima de uma execução a tiros no início deste mês.

Empresas investigadas em Cabo Frio

Conforme informou a reportagem, a Região dos Lagos, uma das mais luxuosas do estado, tem abrigado diversas empresas de investimento. 

Uma das citadas na reportagem é a Grupo X6, uma empresa que oferece soluções financeiras e prometia aos investidores rendimentos de 15% ao mês.

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Na última semana, Ricardo Oliveira, dono da X6, foi preso em Niterói, região metropolitana do Rio, por porte ilegal de arma. Ele também teve o carro apreendido e as contas bloqueadas.

Segundo o Fantástico, a polícia informou que o empresário, conhecido como Rick, afirmava aplicar o dinheiro dos investidores na bolsa de valores e em Bitcoin.

Entretanto, as investigações descobriram que os mais de R$ 8 milhões dos clientes não eram alocados em criptomoedas, tampouco no mercado financeiro. A defesa de Rick alegou que os fatos serão elucidados e que a prisão foi desnecessária e desproporcional.

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Além da X6, pelo menos dez empresas com sede em Cabo Frio estão sendo investigadas pela polícia. A reportagem aponta que a cidade se tornou um “paraíso dos golpistas” e começou a ser loteada por pessoas que prometem lucros altos e rápidos.

“Cabo Frio ganhou até um apelido: ‘Novo Egito’, pelas pirâmides de investimento que não param de crescer”, diz a reportagem.

Caso Wesley Pessano

Outro destaque da reportagem foi o caso do assassinato de Pessano, influenciador e sócio da empresa Ares Consultoria e Investimentos. A empresa também está sendo investigada.

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O Fantástico teve acesso ao depoimento do homem que estava com Pessano no momento do atentado. Ele foi atingido por dois disparos, mas sobreviveu.

À reportagem, o homem contou que o investidor não estava armado e não ofereceu resistência quando os criminosos tentaram pegar seu cordão de ouro. Mesmo assim, ele foi baleado e morreu na hora.

Três pessoas foram presas pelo homicídio, entre elas, um homem que confessou ter sido contratado para matar Wesley Pessano. Em troca, ele teria recebido R$ 40.000. 

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O Fantástico também noticiou sobre duas outras tentativas de homicídio em Cabo Frio relacionadas aos supostos investimentos em criptomoedas.

Em março, o dono de uma empresa de investimentos foi alvo de um atentado e ficou paraplégico. Em junho, o carro de um dos donos da empresa BW também foi alvo de tiros. Mas como o veículo era blindado, ninguém ficou ferido.

A BW também oferecia lucros de até 30% ao mês sobre investimentos em criptomoedas. Entretanto, a empresa encerrou suas atividades deixando diversos investidores no prejuízo.

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