O Facebook, maior rede social do mundo com mais de dois bilhões de usuários, está explorando o potencial da tecnologia DLT para inserir e modificar alguns procedimentos na plataforma e pode, em breve, emitir uma criptomoeda própria, segundo informou o site de notícias financeiras Cheddar.
De acordo com o portal, as discussões estão sendo feitas entre os grandes executivos da empresa e a contratação de David Marcus, ex integrante da Coinbase e ex presidente do PayPal, seria para reforçar o time e coordenar os processos de desenvolvimento da empresa neste campo. Marcus é um importante entusiasta das criptomoedas e por diversas vezes já declarou os benefícios do Bitcoin e de outros cripto-ativos.
“Fontes dizem que o Facebook está especificamente interessado em criar seu próprio token digital, o que permitiria que seus mais de dois bilhões de usuários realizem transações sem uma moeda apoiada por um governo específico. O Facebook também está procurando outras maneiras de usar essa tecnologia blockchain que sustenta essas criptomoedas populares como bitcoin e ethereum”, relatou Alex Heath, citando fontes anônimas da empresa.
A reportagem diz que a empresa também está avaliando como pode usar a tecnologia blockchain para melhorar a verificação de identidade e proteger sua infra-estrutura de back-end – talvez incluindo até mesmo como gerencia os dados do cliente. Heath acrescenta que, diferente do Telegram, o Facebook não planeja realizar qualquer tipo de ICO para validar sua proposta, caso ela venha a ser executada.
Em um artigo recente do MIT, amplamente criticando no universo cripto, a entrada do Facebook no mundo das criptomoedas vinha sendo especulada quando ao seu impacto principalmente para o Bitcoin, no entanto, a rede social tem outras preocupações que colocam em risco seu negócio e estão ligadas aos diversos problemas decorridos do escândalo da Cambridge Analytica.