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Exército Brasileiro estuda implantação de wearables roupas tecnológicas que podem ser integradas com blockchain

Exército Brasileiro estuda implantação de wearables roupas tecnológicas que podem ser integradas com blockchain
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A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) anunciou hoje, 27 de dezembro, os vencedores de um edital organizado pela agência de inteligência focado no uso e desenvolvimento de wearables, roupas que são integradas com dispositivos tecnológicos e conectados que prometem trazer para o setor têxtil a revolução da conectividade, tornado as vestimentas uma espécie de hardware em IoT (Internet das Coisas).

Como mostrou o Criptomoedas Fácil, durante o festival WeAr Brasil, especializado neste novo tipo de industria (roupas e tecnologia) a IBM lançou uma ferramenta, construída no Hyperledger Fabric, que a partir de uma tag ou código colado à roupa, permitirá ao usuário acessar as etapas de produção daquela peça, desde quem colheu o algodão até quem costurou a peça.

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No caso do edital da ABDI três protótipos de wearables foram selecionados, o primeiro é uma vestimenta que conta com painéis solares, bateria de longa duração, que é carregada pelos próprios painéis, controla a comunicação com uma central e tem sensor de gases tóxicos. De acordo com o criador, a vestimenta conta com monitoramento da saúde do combatente. “Todas as informações coletadas pela roupa, ficam disponíveis em um visor localizado na altura do pulso e são também enviadas para o quartel”, detalha o comunicado distribuído a imprensa.

No caso do segundo colocado, Ricardo Ramos, da Nanovetores, apresentou sua aposta no desenvolvimento de inteligência, tornando as vestimentas mais confortáveis. A ideia foi criar funcionalidades, que pudessem atenuar ou diminuir efeitos de calor, frio, cansaço. Ramos conta que quanto mais o militar suar, mais ele terá uma sensação de frescor. “Selecionamos também um blend, com ação anti-inflamatória e analgésica, para aliviar dor, fadiga e cansaço nos pés”, descreve.

A empresa Bee.u ficou na terceira colocação e apostou em inovações nos tecidos, utilizando proteções contra raios UVA e UVB, sendo também antimicrobianos e repelentes a água e óleo. Foi também incluído dispositivos tecnológicos, como etiqueta RFID, relógio smart e placa solar. “Nas etiquetas é possível adicionar qualquer tipo de informações, como por exemplo, o tipo sanguíneo do militar”, diz Paula Hoff.

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“A expectativa para 2019 consiste na discussão com o Exército Brasileiro de requisitos técnicos e de novas funcionalidades que possam ser adicionadas as já apresentadas nos três protótipos, de forma a compor um único protótipo que dará origem ao lote piloto para teste militar”, conta o Presidente da ABDI, Guto Ferreira.

Os três projetos selecionados receberam prêmios de R$ 50 mil, R$ 40 mil e R$ 30 mil, respectivamente de acordo com suas colocações. Com o fim do concurso, a ABDI junto com o Exército Brasileiro, irá elaborar um protótipo. “Já temos um acordo de cooperação, agora precisamos juntar as ideias e consultar as Forças Armadas sobre outras inovações que possam ser necessárias”, explica a Líder do Projeto de Defesa da ABDI, Larissa Querino

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