Um dos executivos da exchange de criptomoedas BitMEX, acusado de violar a Lei de Sigilo Bancário (BSA) em outubro de 2020, concordou em ser extraditado para os Estados Unidos para enfrentar as acusações.
Gregory Dwyer é um dos quatro executivos de alto nível exchange sediada em Seychelles que respondem às acusações.
O grupo foi acusado por promotores federais de Nova Iorque de conspiração para escapar das regulamentações de lavagem de dinheiro.
Além de Dwyer, que chefiava as operações de negócios da BitMEX, enfrentam acusações o CEO Arthur Hayes, o diretor de tecnologia Samuel Reed e o cofundador Benjamin Delo.
De acordo com o portal The Royal Gazette, o executivo australiano aceitou sair das Bermudas, onde mora, com destino aos EUA
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O pedido de extradição de Dwyer foi protocolado no Tribunal de Magistrados das Bermudas. Atualmente, o pedido aguarda a aprovação da governadora Rena Lalgie.
Conforme informado pelo portal, o magistrado Khamisi Tokunbo teria estipulado uma fiança de US$ 20.000 para Dwyer.
“Sr. Dwyer continua a trabalhar com o governo para garantir um processo tranquilo para sua aparição em Nova York e tem toda a intenção de se defender dessas acusações sem mérito”, disse um porta-voz de Dwyer.
Entenda o caso da BitMEX
Em 1º de outubro de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA alegou que Hayes, Reed, Delo e Dwyer “deliberadamente falharam em estabelecer, implementar e manter um programa adequado de lavagem de dinheiro (AML), incluindo um programa de identificação de cliente adequado, mais comumente referido como um programa know your customer (KYC), para BitMEX, em violação da BSA.”
Como resultado, eles entenderam que a BitMEX se tornou um “veículo para lavagem de dinheiro e violações de sanções”.
Reed foi preso em Massachusetts no mesmo dia. Delo se rendeu às autoridades em março. E Hayes se entregou em 6 de abril. No entanto, mais tarde, foram libertados sob fianças que variaram de US$ 5 milhões a US$ 10 milhões.
Em sua defesa, a BitMEX negou as alegações e disse que sempre procurou cumprir as leis aplicáveis dos EUA.
O julgamento foi agendado para 28 de março de 2022, pelo juiz do Tribunal Distrital dos EUA, John George Koeltl. Se condenados, os acusados podem ter que cumprir até cinco anos de prisão.
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