O executivo da Binance, Tigran Gambaryan, que enfrenta acusações de lavagem de dinheiro na Nigéria, fez um novo pedido de fiança por motivos de saúde durante uma audiência no tribunal em 2 de setembro, de acordo com uma declaração familiar.
A equipe jurídica de Gambaryan justificou o pedido com base na deterioração da saúde dele enquanto está na prisão. Conforme os advogados, a condição de Gambaryan piorou tanto que eles não conseguem se reunir com ele para preparar adequadamente sua defesa para o julgamento.
Os advogados manifestaram profunda preocupação com os problemas de saúde de Gambaryan, que incluem uma hérnia de disco, episódios de pneumonia, malária e amigdalite. Aparecendo em tribunal usando muletas, Gambaryan informou ao juiz que os oficiais da prisão lhe negaram uma cadeira de rodas.
Ele também implorou ao juiz, afirmando que não está recebendo cuidados médicos adequados na prisão e que está sendo privado de direitos básicos, incluindo acesso a advogados e representantes da embaixada.
O juiz determinou que Gambaryan tenha acesso a uma cadeira de rodas, e o caso foi adiado para continuar em 4 de setembro. Vale destacar que o tribunal já havia negado um pedido de fiança anterior de Gambaryan em maio.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Resposta das autoridades da Nigéria sobre executivo da Binance
A Comissão de Crimes Econômicos e Financeiros da Nigéria (EFCC) contestou as alegações feitas por Gambaryan e sua equipe jurídica. O órgão afirmou que os problemas de saúde dele não são tão graves quanto apresentados. A EFCC alegou que Gambaryan tem uma hérnia de disco há mais de uma década.
A esposa de Gambaryan, Yuki Gambaryan, expressou profunda preocupação com as declarações das autoridades nigerianas que minimizam os problemas de saúde do marido.
“A verdade é que a prisão reteve os registros médicos dele por meses, e mesmo os registros parciais que finalmente liberaram hoje dizem que Tigran precisa de cirurgia. Eles não podem continuar jogando com a vida do meu marido dessa forma. Toda essa situação é desumana e degradante, e estou farta. Deve haver consequências para esse desrespeito à lei e aos direitos humanos.”
