Após diversos ataques hackers, várias exchanges de criptomoedas da Coreia do Sul foram forçadas a atualizar seus termos e condições para assumirem a responsabilidade por possíveis hacks e problemas de serviço.
De acordo com um relatório da agência de notícias local Yonhap, a Comissão de Comércio Justo da Coreia do Sul – órgão antitruste do país – informou nesta semana que cinco exchanges fizeram a mudança depois de receberem uma recomendação de correções enviadas pelo órgão.
Dentre as cinco exchanges mencionadas no relatório está a Bithumb, exchange que sofreu dois ataques em cerca de um ano. Em junho do ano passado, a plataforma perdeu cerca de US$31 milhões em criptoativos. No segundo ataque, ocorrido em maio de 2019, um possível ataque interno foi responsável pela perda de US$20 milhões de tokens XRP e EOS detidos pela Bithumb.
Anteriormente, os termos das exchanges declaravam que as empresas não seriam responsáveis por ressarcir os usuários caso os ataques não fossem motivados por falhas deliberadas ou negligência das mesmas. A Bithumb foi a primeira a seguir atitude diferente: após o ataque de 2018, a exchange comprometeu-se a reembolsar os usuários que sofreram perdas.
Essa não é a primeira tentativa do governo sul-coreano de trazer mais segurança para as exchanges locais. Em janeiro, apenas um terço das exchanges inspecionadas na Coreia do Sul recebeu um aval de segurança completo em uma auditoria realizada pelo governo.
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Na época, várias agências governamentais inspecionaram um total de 21 empresas, de setembro a dezembro de 2018, examinando 85 aspectos de segurança diferentes. No entanto, apenas sete – Upbit, Bithumb, Gopax, Korbit, Coinone, Hanbitco e Huobi Korea – passaram em todos os testes.
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