Nesta quinta-feira, 09 de agosto, exchange brasileira Profitfy anunciou uma nova modalidade de remuneração para usuários de sua plataforma: o cashback, ou taxas negativas.
De acordo com a empresa, a modalidade terá como objetivo trazer um benefício para os chamados market makers, clientes que lançam ordens com o objetivo de fazer mercado dentro da plataforma. A medida foi anunciada com o intuito de tornar a remuneração a esse grupo, que geralmente opera grandes somas e fornece liquidez para as exchanges, mais justa.
“Não faz sentido cobrar do nosso cliente sendo que ele está sendo benéfico para a plataforma. Em vez de cobrar taxas de quem fizer mercado, nós iremos bonificá-lo remunerando uma porcentagem do volume que ele trouxer, como se ele fosse um ‘market maker’”, disse Brunno Oliveira, head de marketing da Profitfy.
De acordo com a empresa, o cálculo para a obtenção do cashback é bem simples. O cliente que deixar suas ordens para fazer mercado terá as taxas negativas, e o cashback será variável de acordo com o volume e categoria que ele se encontrar, ou seja, quanto maior a categoria maior o bônus. O cashback ficará disponível em sua carteira para fazer o que ele quiser – negociar ou sacar da plataforma.
Além do novo modelo de negócio, a Profitfy reduzirá suas taxas, ou seja, além de remunerar os clientes que fizerem mercado e trouxerem liquidez, reduzirá as taxas tradicionais, que podem chegar a 0.03%.
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A empresa divulgou uma tabela na qual constam os valores de cashback a serem distribuídos de acordo com os volumes negociados na plataforma (valores em reais).
Embora a Profitfy tenha sido pioneira ao trazer esse modelo de negócio para o Brasil, lá fora ele não é novo: algumas exchanges já estão trabalhando nesse formato e a tendência é que o número de exchanges aplicando essa metodologia aumente. É natural que o cliente recorra às plataformas que ele se sinta mais seguro e ganhe mais.
“Esse é um prato cheio para quem faz arbitragem, uma vez que o cliente ganha ao fazer mercado na Profitfy; ele pode sacar seus recursos e ir para outra exchange na qual tiver mais oportunidade, estimulando a livre concorrência. O que não pode acontecer é o volume das exchanges ser maquiado por robôs”, afirmou Gabriel Rhama, head de desenvolvimento da exchange.