Os usuários da Gemini, exchange de criptoativos fundada por Cameron e Tyler Winklevoss, agora podem dormir mais tranquilos. De acordo com a agência de notícias CoinDesk, a Gemini anunciou nesta quarta-feira, 03 de outubro, que passará a contar com um seguro para os criptoativos armazenados na plataforma. O seguro será fornecido através de um consórcio organizado pela empresa global de seguros Aon, que oferece soluções de seguros, resseguros e gerenciamento de riscos.
Garantia federal
Por meio de um comunicado oficial, a Gemini recebeu cobertura depois de provar ao consórcio que “é uma empresa líder e com o melhor serviço de negociação e custódia”. O seguro tem como garantia os depósitos garantidos em dólares que a bolsa detém no Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC). O FDIC é um órgão federal americano de garantia de créditos, assim como o Fundo Garantidor de Crédito brasileiro (FGC).
Adicionalmente, o chefe de risco da Gemini, Yusuf Hussain, afirmou que “os consumidores estão procurando os mesmos níveis de proteção aos quais estão acostumados a receber nas instituições financeiras tradicionais”.
Hussain adicionou:
“Educar nossas seguradoras não apenas nos permite fornecer tais proteções aos nossos clientes. Eventualmente, nos permitirá expectativa de proteção do consumidor em toda a indústria de criptoativos.”
A algumas semanas, a Gemini anunciou o lançamento de uma stablecoin aprovada pelo Departamento de Serviços Financeiros de Nova York. O lastro dessa moeda são participações em dólar igualmente seguradas pelo FDIC.
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Em julho, os irmãos Winklevoss tiveram seu pedido de registro de um ETF de Bitcoin negado pela segunda vez. O novo aumento da segurança da exchange pode fazer a sorte dos irmãos sofrer mudanças positivas no longo prazo.
