A exchange descentralizada Serum (SRM) planeja criar um hard fork liderado por parte da comunidade que apoia a plataforma. O objetivo da divisão é reestruturar as atividades da DEX, que perderam força após o colapso da exchange FTX.
De acordo com um tuíte publicado pela exchange na terça-feira (30), o colapso da FTX praticamente acabou com o projeto da Serum. Com isso, a comunidade deverá criar um novo projeto chamado Openbook, que nada tem a ver com a equipe atual da DEX.
Além disso, o novo projeto deve descartar totalmente o token nativo SRM, cujo preço desabou após a queda da FTX.
Serum é uma das principais DEX baseadas na rede Solana. No entanto, o colapso da FTX também impactou severamente suas atividades. Por isso, parte da equipe deve fazer um novo protocolo e recomeçar todo o projeto do zero.
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Serum planeja recomeço
De acordo com a Serum, o colapso da FTX e da Alameda deixou seu programa efetivamente “extinto”. A DEX afirmou que protocolos importantes abandonaram o projeto depois da queda da FTX.
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“Como a autoridade de atualização é mantida pela FTX, a segurança está em risco, fazendo com que protocolos como Júpiter e Raydium se afastem do Serum”, escreveu a equipe.
O Júpiter é um agregador de DEX que funciona na Solana, informou aos usuários em 12 de novembro que desativaria o SRM como fonte de liquidez. Além disso, a Binance desativou uma série de pares de negociação na semana passada, incluindo o token SRM.
Sobre a divisão, o Júpiter acrescentou que apoiaria a divisão e reestruturação da Serum. O projeto tem a liderança de Max Schneider, cofundador do protocolo Mango Markets. O que não parece uma boa notícia, já que o Mango perdeu US$ 100 milhões num ataque hacker em outubro.
O novo Openbook já acumulou $ 1 milhão em volume diário de negociação em pools para SOL/USDC, USDT/USDC, MSOL/USDC e wheETH/USDC. Ao mesmo tempo, o protocolo oferece descontos nas taxas para detentores de SRM, o que deve atrair antigos usuários da Serum.
Em relação ao SRM, cujo preço caiu 70% em menos de um mês, a ideia inicial é descontinuar totalmente o uso do token. Mas alguns usuários defendem uma reestruturação que faça o SRM ter utilidade no Openbook.
“Existem propostas da comunidade sugerindo que ainda seja usado para descontos e outras propostas para não usá-lo por causa da exposição que a FTX e Alameda têm no token”, disse a Serum.
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A história do soro com FTX
A Serum foi lançado pela primeira vez por um consórcio de gigantes da indústria cripto que estavam intimamente envolvidos: FTX, Alameda Research e Fundação Solana.
Com a falência da FTX, os balanços da exchange revelaram que ela tinha US$ 2 bilhões em tokens em seus livros. Em comparação, a empresa não tinha nenhum Bitcoin (BTC) listado em seus ativos.
A fundação Solana divulgou na semana passada que detinha mais de 130 milhões de SRM presos na FTX, no valor de mais de US$ 100 milhões no início do mês.