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Exchange de criptomoedas ligada a gigante de mídia social fecha as portas

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O bear market que assola o mercado cripto segue fazendo “vítimas”. O caso mais recente é o da exchange de criptoativos Bitfront. A empresa por trás da plataforma com sede nos Estados Unidos anunciou nesta semana o encerramento de suas atividades. De acordo com o anúncio, a corretora de criptomoedas vai, de imediato, suspender novas inscrições e pagamentos com cartão de crédito.

Exchange de cripto Bitfront fecha as portas

A Bitfront é uma exchange que tem o apoio da Line Corp, a gigante japonesa da mídia social e foi lançada em 2020. A empresa disse que dará início ao processo de descontinuidade das atividades agora. E a previsão é que o encerramento permanente ocorra em março de 2023, quando a Bitfront vai suspender de forma definitiva os saques.

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A empresa disse ainda que os juros de depósitos feitos entre os dias 5 e 11 de dezembro serão pagos no dia 13 de dezembro de 2022.

“A BITFRONT foi criada para permitir que os usuários armazenem com segurança e negociem livremente seus ativos digitais. E, desde o início, fizemos o nosso melhor para sermos líderes na indústria de blockchain. No entanto, apesar de nossos esforços para superar os desafios neste setor em rápida evolução, infelizmente determinamos que precisamos encerrar a BITFRONT para continuar crescendo o ecossistema de blockchain LINE e a economia de token LINK”, disse a empresa.

Além disso, a plataforma revelou que o último movimento teve como motivação a baixa que atinge o mercado cripto em 2022. No entanto, pontuou que o fim das atividades da exchange não tem ligação direta com o colapso da exchange FTX:

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“[Nossa decisão] não tem relação com as questões recentes de certas exchanges que receberam acusações de má conduta”.

Colapso da FTX segue impactando mercado cripto

A FTX, que estava entre as maiores exchanges do mundo, agora é alvo de investigações por “improbidade criminal”. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial no início deste mês após não conseguir lidar com retiradas em massa dos usuários.

O colapso causou um verdadeiro contágio no mercado de ativos digitais e também em outros setores que tinham alguma ligação com a exchange. Logo após a FTX pedir recuperação judicial, outras empresas seguiram este caminho, como a BlockFi, por exemplo.

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Conforme noticiou o CriptoFácil, a BlockFi entrou com pedido de recuperação judicial junto com oito de suas subsidiárias. Em uma nota à imprensa, a empresa afirmou que o pedido está no contexto de uma “reestruturação”. Além disso, a empresa afirmou que vai continuar em operação enquanto o processo segue.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.