O aplicativo de mensagens Line (concorrente do WhatsApp) lançou oficialmente uma exchange de criptoativos para seus 80 milhões de usuários baseados no Japão. O lançamento ocorre dias após a plataforma ter recebido a aprovação regulatória final, conforme mostra o artigo da Coindesk.
O provedor de mensagens baseado em Shinjuku, o qual 73,36% pertence à empresa sul-coreana Naver, disse em um comunicado nesta terça-feira, 17 de setembro, que a nova exchange, apelidada de Bitmax, entrou no ar com cinco criptoativos disponíveis para negociação: Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Ripple (XRP), Bitcoin Cash (BCH) e Litecoin (LTC).
Segundo o comunicado, o serviço foi introduzido em etapas a partir das 15h no horário do Japão na terça-feira e está disponível primeiro em dispositivos Android. Ele pode ser acessado através da guia da carteira no aplicativo móvel da Line e também é integrado ao Line Pay para fornecer um processo mais fácil na via de acesso ao iene japonês.
Em seu anúncio, a Line informou que atualmente possui 81 milhões de usuários ativos mensais no Japão e 164 milhões em todo o mundo. Ela opera a exchange de criptoativos através da LVC Corporation, uma subsidiária que recebeu uma licença de exchange pela Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA, na sigla em inglês) em 06 de setembro.
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A BITMAX está disponível para residentes do Japão que possuem uma conta na Line. Nenhuma taxa é cobrada pela negociação, embora uma taxa de 108 ienes seja aplicada para depósitos e saques.
Em termos de segurança, a Line afirmou utilizar uma carteira desenvolvida pela BitGo, baseado em Palo Alto, para separar os ativos dos clientes e armazenar os ativos em uma carteira fria, que é gerenciada por uma equipe dedicada.
Um processo estrito de identificação de cliente (KYC, na sigla em inglês) está em vigor para novos clientes. Os candidatos podem registrar sua conta no aplicativo usando um cartão de identificação e captura fotográfica, com uma conta bancária registrada e um ID ou pelo correio.
O novo serviço será executado separadamente de outro serviço da empresa, o Bitbox, com sede em Cingapura, que está em operação desde julho de 2018, mas exclui residentes do Japão e dos EUA.
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