Agora, dois outros players do mesmo porte devem iniciar operações no mercado nacional por meio de outra parceria com uma empresa brasileira, desta vez a exchange CriptoHub (CHBR), que atualmente possui uma oferta inicial de moeda (ICO, na sigla em inglês) em andamento para viabilizar sua proposta.
Ramon Vailatti, CEO da CriptoHub, um dos palestrantes que marcará presença no evento BlockCrypto Conference, afirmou com exclusividade que a exchange já está em negociação com players importantes e tem, inclusive, assinado um NDA (“Non Disclosure Agreement”, um acordo de confidencialidade).
Além disso, Vailatti afirmou que a nova exchange promete rapidez na aprovação das contas, agilidade na confirmação dos depósitos e na emissão dos saques, além de uma maior variedade de criptomoedas, tokens listados e também na quantidade de pares de negociação. Confira a entrevista exclusiva que o Criptomoedas Fácil realizou com o CEO da exchange.
Criptomoedas Fácil: A CriptoHub pretende liderar o mercado de exchanges no Brasil para depois ser uma das maiores do mundo, no entanto, hoje o país tem mais de 10 exchanges em operação e um volume muito pequeno comparado aos outros mercados, sendo que boa parte do volume está em vendas balcão e p2p, como vocês pretendem transformar este cenário?
Ramon Vailatti: Estamos trazendo inovações importantes para o mercado brasileiro, como e-commerce plugin, cartão pré pago para usuários e, muito importante, uma exchange com seu próprio token que dá descontos para os usuários. Estamos lançando nossa plataforma com as menores taxas do mercado brasileiro, o usuário ainda pode ter mais descontos sobre as menores taxas do mercado. Temos uma plataforma de última geração, com mais de 20 criptomoedas, e uma interface intuitiva e bem organizada para os usuários. Temos certeza que usuários querem melhores serviços e querem pagar menos taxas, as taxas cobradas no Brasil até agora são abusivas e iremos mudar esse cenário.
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CF: A entrada da Huobi no mercado nacional, sem dúvida, dá uma outra conotação para o mercado brasileiro. Como você vê a participação de um player como este no mercado brasileiro e como ele pode impactar as outra exchanges e plataformas no Brasil?
RV: Estamos com 2 NDA assinados com grandes players mundiais, da mesma forma que a Huobi pode vir pro Brasil, outros grupos virão. A CriptoHub está na vitrine mundial, participando de eventos de blockchain em Londres, Amsterdã, Tóquio, Portugal, EUA. Temos um projeto sólido, conhecemos a cultura do mercado local melhor que ninguém, acreditamos que estamos bem posicionados e iremos cada vez mais melhorar nossos diferenciais, para que mesmo com concorrência, executemos nosso projeto e whitepaper e nos tornemos a maior exchange do Brasil.
CF: Com o processo de regulamentação ainda em curso no Brasil, isso não gera uma certa insegurança jurídica para o início de operações aqui?
RV: Hoje estamos 100% dentro das regras vigentes brasileiras, qualquer coisa que mude iremos nos adaptar, está em nosso DNA atuar dentro da legislação brasileira, e se precisar de adaptação, mediante qualquer nova medida legal das autoridades, iremos fazê-la.
CF: Como as transações atômicas e a DEX podem impactar o volume que é transacionado nas exchanges?
RV: Acredito que as DEX vão brigar mais nos trading dos pares cripto-cripto. Em um primeiro momento, nosso foco nos primeiros dois anos é o mercado fiat para cripto no Brasil e depois vamos expandindo. Concorrência é bom, iremos sempre estar de olho em tudo e melhorando nosso projeto para ser atrativo para os usuários.
CF: Como você vê o processo de regulamentação do mercado que não deve avançar esse ano no Brasil, mas que deve contar com uma orientação publicada pelo G20 em julho?
RV: A regulação será importante e trará ainda mais credibilidade para o mercado, queremos que aconteça, iremos nos adaptar e seguir qualquer nova regra que venha a ser publicada pelas autoridades.