Propostas de reconhecimento, regulamentação e “incorporação” das criptomoedas aos processos estatais de diversos países são realizadas e debatidas em todo o mundo. Recentemente, a EAEU, União Econômica da Eurásia, um grupo de nações composto por Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia, países que formavam a antiga União Soviética, também aderiram ao movimento.
Conforme notícia publicada pela CCN, agência de notícias internacional, estas nações, que também não tem uma posição única sobre o tema, estão buscando, assim como no G20 e na União Europeia, um consenso sobre a regulamentação do mercado de criptomoedas, com o intuito de alavancar a economia de suas nações.
“Este é um fenômeno novo. As tecnologias financeiras estão se desenvolvendo muito rapidamente e nossa tarefa é acompanhar esses processos e respondê-los oportunamente. Do ponto de vista da macroeconomia, o surgimento e o uso de criptomoedas afetarão as condições monetárias em nossos países e a estabilidade macroeconômica de todo o EAEU”, afirmou Tota Kaliaskarova, diretora de política macroeconômica da União Econômica Eurasiática, durante as recentes reuniões do grupo realizadas em Moscou, capital da Rússia.
Kaliaskarova observou a crescente demanda por moedas virtuais em alguns países da Eurásia:
“Os Estados-membros estão considerando o uso das criptomoedas e a introdução de tecnologias blockchain como um novo fator no desenvolvimento da economia e uma oportunidade para aprofundar a integração dentro da União.”
Na conferência de abril de 2018, os participantes concordaram que uma abordagem de consenso é justificada e discutiram tópicos como a regulação das criptomoedas e da blockchain, a criação de plataformas financeiras e de pagamentos euro-asiáticos, o marco legal para o uso de criptomoedas nos países da EAEU, o impacto da digitalização na economia e o desenvolvimento de tecnologia de registro distribuído pelo Banco da Rússia.
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