Simon Morris, ex-diretor de estratégia da BitTorrent, disse que a blockchain Tron não será capaz de gerenciar o volume de transações necessário para o token da sua plataforma. Ele foi entrevistado pelo site de notícias sobre blockchain DC Forecast, onde explicou sua posição.
Morris destacou que, enquanto trabalhava na BitTorrent, ele e sua equipe descobriram que criar vendas automatizadas de tokens que ajudam a priorizar as filas de download pode aumentar a velocidade da rede em impressionantes 40%. Ele acredita que a Tron não tem capacidade de lidar com o alto volume de transações que será adicionado com o token BTT da empresa.
“Já ouvimos todos essas besteiras sobre a capacidade da rede. ‘Oh, isso faz 10.000 transações por segundo’. É tudo uma porcaria. Nós íamos derreter a rede TRON. Literalmente destruí-la”, afirmou Morris.
De acordo com ele, a Tron é “basicamente uma máquina de marketing construída sob uma fina camada de tecnologia”. Morris disse que o criador da Tron, Justin Sun, é muito bom em marketing, mas não tem o “osso técnico” em seu corpo.
Morris deixou a BitTorrent no ano passado, depois de afirmar que não tinha confiança no relacionamento da empresa com os executivos da Tron. Ele até mesmo confrontou Sun sobre o suposto código plagiado e o white paper da Tron. Na ocasião, o criador da Tron respondeu:
“Chegamos ao consenso de que isso não aconteceu. E nós seguimos em frente.”
Morris acha que é altamente improvável que a Tron gerencie as transações da BitTorrent em um servidor central, mas acha que sem a Tron, a eficiência da plataforma aumentará como previsto. A BitTorrent anunciou o lançamento de seu token no início de janeiro. Segundo a notícia, o token terá o objetivo de otimizar a velocidade da rede e, dessa forma, fornecer downloads mais rápidos aos seus detentores.
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A Tron supostamente contratou o ex-advogado de supervisão da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) como o primeiro diretor de compliance.