Pelo menos um potencial candidato presidencial dos EUA acredita que criptomoedas podem ser amplamente usadas no futuro, conforme mostra o artigo publicado pela Coindesk.
O presidente emérito da Starbucks Howard Schultz, que anunciou neste último domingo, 27 de janeiro, que estava considerando concorrer ao mais alto cargo nos EUA, disse anteriormente que percebe as criptomoedas como parte de uma economia digital sem dinheiro, embora ele não veja o Bitcoin como criptomoeda “legítima”.
O ex-CEO da popular rede de cafés discutiu criptomoedas e blockchain durante uma teleconferência trimestral em janeiro de 2018, dizendo aos investidores que, embora ele não veja o Bitcoin tornando-se uma moeda amplamente utilizada, ele acha que a tecnologia blockchain subjacente tinha vários usos potenciais, em particular, ajudando sua empresa a fazer a transição para novos modelos de pagamento.
Na época, Schultz foi tão longe que chegou a mencionar que as criptomoedas seriam incorporadas à estratégia de pagamentos digitais de longo prazo da empresa.
“Estou falando sobre a possibilidade do que poderia acontecer – não no curto prazo, mas daqui alguns anos – com uma aplicação ao consumidor de que há confiança e legitimidade em relação à uma moeda digital”, disse ele, acrescentando:
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“Eu não estou dizendo isso porque a Starbucks está anunciando a criação de uma moeda digital ou investindo nisso. Estou trazendo isso porque pensamos sobre o futuro da nossa empresa e o futuro do comportamento do consumidor.”
Mais recentemente, sua empresa parece ter se acostumado com o Bitcoin. Conforme revelado no inverno passado, a Starbucks vem trabalhando com a Intercontinental Exchange, dona da Bolsa de Nova York, na Bakkt, a futura bolsa de futuros de Bitcoin. O varejista ajudará a desenvolver aplicativos “práticos” para converter ativos digitais em dólares americanos no ponto de venda, disseram as empresas na época.
Schultz, que anunciou que estava “considerando” uma candidatura à presidência dos EUA, também escreveu um novo livro, que foi divulgado ontem, 28 de janeiro.
Sem mencionar o livro, ele disse em um vídeo postado nesta segunda-feira, que ele logo embarcaria em uma turnê de “escuta e aprendizado” dos EUA.
“Nas próximas semanas e alguns meses, viajarei pelo país. Eu estarei ouvindo, aprendendo e conhecendo muitos de vocês”, disse ele. “Estou ansioso para vê-lo e acredito firmemente que esta é uma oportunidade na América em um momento muito frágil, para abraçar uma escolha melhor, não o status quo que levará ao declínio, mas uma escolha melhor que eu acho que levará à uma época de renovação, liderança em que você pode confiar e mais uma vez um governo que pode estar trabalhando para todas as pessoas.”
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