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EUA acusam Maduro de usar criptomoedas para esconder lucros de narcotráfico

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O Departamento de Justiça dos EUA, através da promotoria de Manhattan, anunciou nesta quinta-feira, dia 26 de março, acusações contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro e 14 outras autoridades venezuelanas de narcoterrorismo, corrupção, tráfico de drogas e outras acusações criminais.

Eles também foram acusados de usar criptomoedas para ocultar os lucros das transações relacionadas ao tráfico ilícito de drogas. O superintendente Nacional de Criptomoeda da Venezuela (Sunacrip), Joselit Ramirez Camacho, também está entre os acusados. 

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De acordo com o comunicado divulgado pelo departamento, Maduro e seus associados teriam conspirado com lideranças das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) nos últimos 20 anos para fazer com que “toneladas de cocaína entrassem e devastassem as comunidades americanas”.

“Os Estados Unidos não permitirão que essas autoridades venezuelanas corruptas usem o sistema bancário dos EUA para transferir seus lucros ilícitos da América do Sul nem para promover seus esquemas criminais”, declarou o procurador-geral dos EUA, William P. Barr. “O Departamento de Justiça e a Administração de Repressão às Drogas continuarão a proteger o povo americano dos traficantes de drogas cruéis – não importa quem sejam ou onde morem”, completou o administrador interino da DEA, Uttam Dhillon.

Segundo a diretora-executiva adjunta interina da Homeland Security Investigations (HSI), Alysa D. Erichs, os conspiradores teriam usado criptomoedas para esconder seus crimes e seguiu a linha de Dhillon: 

“O anúncio de hoje destaca o alcance global e o compromisso da HSI de identificar, direcionar e investigar agressivamente indivíduos que violam as leis dos EUA, exploram sistemas financeiros e se escondem atrás de criptomoedas para promover sua atividade criminosa ilícita. Que essa acusação seja um lembrete de que ninguém está acima da lei – nem mesmo oficiais políticos poderosos.”

Embora o comunicado não deixe claro qual criptomoedas foi utilizada, é de conhecimento geral que o governo venezuelano mantém sua criptomoedas lastreada em petróleo, o Petro. O projeto é regulamentado pelo Sunacrip.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.