Nesta terça-feira, dia 4 de fevereiro, a Ethereum Trust Alliance (ETA), grupo de empresas globais de segurança de blockchain, começou a operar.
De acordo com o comunicado à imprensa, o objetivo da aliança é criar um sistema de classificação de segurança para contratos inteligentes. Isso ajudará os usuários a terem maior consciência da segurança desses contratos e a diferenciar contratos que passaram por rigorosas verificações de segurança.
“As classificações da ETA são projetadas para sinalizar à comunidade Ethereum que contratos inteligentes foram submetidos a certos níveis de testes rigorosos para ajudar a garantir que as vulnerabilidades sejam resolvidas. Quanto maior o nível de ETA, menor o risco associado”, diz o comunicado.
Os membros fundadores são MythX, Quantstamp, Runtime Verification, Sooho, SmartDec e ConsenSys Diligence.
Segundo o grupo, um sistema de classificação de segurança em contratos inteligentes é necessário para que o setor de segurança siga evoluindo. Essa classificação permitirá que o Ethereum seja mais confiável para os usuários e instituições no que diz respeito às transações financeiras e ao gerenciamento de grandes reservas de valor por meio de aplicativos descentralizados. Isso porque a plataforma oferecerá informações mais precisas sobre riscos.
“Como vimos muitas vezes, basta uma pequena falha no código do contrato inteligente para bloquear ou perder dezenas de milhões de dólares em um instante. Hoje, não há como dizer facilmente que um contrato inteligente passou por uma auditoria de segurança completa por uma equipe profissional enquanto outra não”, explica o grupo.
A plataforma, segundo a ETA, beneficiará toda a comunidade e funcionará da seguinte forma: será criado um registro de contratos inteligentes, onde os usuários de carteira da Ethereum poderão consultar os níveis de classificação de segurança antes de enviarem tokens a ela.
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Os executivos e investidores poderão determinar facilmente o nível de risco dos sistemas de contrato inteligentes. Enquanto que as exchanges podem passar a exigir um nível de classificação ETA específico antes de listar novos tokens. O mesmo poderá ser aplicado aos consórcios com vários membros com contratos inteligentes. As organizações também poderão incluir as classificações ETA em suas análises e avaliações de riscos internas (ou externas).
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