Em um cenário de recuperação impressionante, o Ethereum (ETH) subiu mais de 44,9% nos últimos 30 dias, ultrapassando a marca de US$ 2.343 e superando o Bitcoin, que registrou alta de 26% no mesmo período.
O movimento surpreende porque ocorre após uma queda histórica, quando o ETH despencou de US$ 3.900 em dezembro do ano passado para US$ 1.400 em abril. Pressionado, em grande medida, por tensões geopolíticas, guerra tarifária entre EUA e China e concorrência acirrada de blockchains como Solana e BNB Chain.
O upgrade Pectra, implementado na última quarta-feira (7), foi o catalisador dessa virada. Considerado a maior atualização da rede desde o Merge em 2022, o Pectra introduziu 11 Ethereum Improvement Proposals (EIPs). Todas essas mudanças focaram em escalabilidade, eficiência de staking e experiência do usuário.
Entre as mudanças mais impactantes estão o aumento do limite de stake por validador de 32 ETH para 2.048 ETH (EIP-7251). Além disso, destaque para a redução das taxas de transação e a melhoria na interoperabilidade com soluções de layer-2, como Arbitrum e Base.
Enquanto o Bitcoin volta aos US$ 100.000, impulsionado por influxos recordes em ETFs institucionais, o Ethereum vem chamando atenção por seu potencial de recuperação técnica e adoção crescente.
Analistas destacam que o Pectra não apenas resolveu gargalos históricos da rede, como também restaurou a confiança de investidores. Especialmente após um período de desânimo com a queda na atividade de DApps e a migração de desenvolvedores para blockchains concorrentes.
Além disso, o upgrade dobrou a capacidade de blobs por bloco (de 3 para 6), reduzindo custos para rollups e fortalecendo o ecossistema de layer-2. Essa mudança já reflete em números. A Base, principal solução de layer-2 da Ethereum, registrou 10,3 milhões de usuários ativos mensais.
No curto prazo, analistas projetam que o ETH pode consolidar suporte em US$ 2.200 e buscar resistências em US$ 2.500, especialmente se o crescimento de layer-2s e a queima de ETH (via EIP-1559) acelerarem. No longo prazo, a implementação completa das Verkle Trees anunciadas em fevereiro do ano passado, e a expansão contínua de blobs, podem solidificar o Ethereum como a principal infraestrutura para finanças descentralizadas (DeFi) e aplicações Web3.
Com o dinheiro fluindo novamente para dentro da maior blockchain em termos de volume de movimentações do mercado, projetos nativos do Ethereum podem estar bem posicionados. Em especial, novos projetos, em fase inicial de implementação, surgem como alternativas.
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ONDO é o token nativo da Ondo Finance, uma plataforma que busca democratizar o acesso a produtos financeiros institucionais via blockchain. Com foco em ativos reais (RWAs) e já listado em exchanges, ONDO tem uma presença consolidada no mercado. Recentemente, a Ondo Finance anunciou parcerias, como com a Mastercard, para integrar ativos reais à blockchain via a Multi-Token Network, o que pode impulsionar sua adoção.
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