O Ethereum Classic, nome dado à rede original do Ethereum após um hard fork, removeu sua chamada “bomba de dificuldade”.
Projetado para aumentar a dificuldade de minerar sua blockchain ao longo do tempo, o código era uma característica da base original do Ethereum (que mais tarde se dividiu em Ethereum Classic e Ethereum) em 2016. A atualização bem sucedida da rede ocorreu no bloco 5.900.000, de acordo com dados de rede disponíveis e declarações de desenvolvedores envolvidos no projeto.
Embora seja difícil contabilizar percentuais exatos em termos de quantos nós atualizaram seu software (devido à falta de ferramentas disponíveis), os desenvolvedores envolvidos no projeto disseram à CoinDesk, agência de notícias especializada no universo cripto, que a maioria dos nós das exchanges e pools de mineração informaram atualizar seu software bem antes do fork.
Não houve indicação de quaisquer efeitos nocivos ou erros nas horas imediatamente após o fork. A atualização deve reduzir o tempo necessário para criar um bloco.
Como tal, a atualização coloca a distância técnica e ideológica entre as blockchains do Ethereum Classic e do Ethereum.
Enquanto a comunidade do Ethereum permanece comprometida com a transição para um sistema de consenso de prova de participação, a comunidade do Ethereum Classic optou por continuar usando a prova de trabalho, pois seus membros afirmam que, das várias maneiras de obter consenso sobre a validação de blocos, ela resiste melhor à centralização.
Mais especificamente, os defensores argumentam que os sistemas de prova de trabalho exigem que seus validadores (mineradores) invistam continuamente em hardware e, portanto, na blockchain.
A deliberação sobre o fork começou em 2016, e devido às extensas discussões, a atualização não deveria ser controversa ou complicada.