Apesar da queda recente no preço do Ethereum, a atividade on-chain (na blockchain) segue em níveis recordes, impulsionada pelo aumento no número de endereços ativos. Além disso, o novo marco ganha respaldo na forte expansão das transações diárias.
De acordo com dados do Token Terminal, o Ethereum registrou 483.100 endereços ativos na camada principal (L1) em 13 de outubro. O número supera o recorde anterior, de 434,8 mil endereços, alcançado em dezembro de 2024. No total, a rede já soma mais de 16,3 milhões de endereços únicos.
Além disso, o volume diário de transações ultrapassa 2 milhões. Este patamar demonstra forte demanda pela rede, tanto em atividades financeiras quanto em contratos inteligentes e aplicações descentralizadas (dApps). O crescimento ocorre ao mesmo tempo em que as taxas de gás caem para os níveis mais baixos em anos, favorecendo o uso cotidiano do Ethereum.
De acordo com o Token Terminal, o custo médio de uma transação caiu para cerca de US$ 0,65. O valor é significativamente menor do que os observados durante o mercado em alta de 2021, quando as taxas chegaram a ultrapassar US$ 200 milhões por dia. Hoje, as taxas totais variam entre US$ 10 e US$ 20 milhões diários, sinalizando eficiência e estabilidade na rede.
Rede Ethereum registra recorde
Essa queda nas taxas está diretamente relacionada ao avanço das soluções de segunda camada (L2), como Arbitrum, Optimism e Base, que absorvem parte do tráfego da rede principal, permitindo que o Ethereum mantenha velocidade e baixo custo sem perder segurança. Essa combinação tem sido fundamental para atrair novos usuários e desenvolvedores, ampliando a utilidade da blockchain.
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O interesse no Ethereum também vem sendo reforçado por vozes influentes do mercado financeiro. Robert Kiyosaki, autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, destacou recentemente o ether como um dos ativos mais promissores diante da possibilidade de um colapso econômico global.
Segundo ele, o Ethereum reúne características de reserva de valor com uso real na indústria tecnológica, o que o coloca ao lado da prata e do ouro como proteção contra a inflação.