O Ethereum (ETH) viveu dias de forte oscilação em agosto, mas analistas acreditam que a segunda maior criptomoeda do mundo ainda tem espaço para superar os US$ 5.000.
O especialista Jacob Wolinsky reforça essa visão otimista, destacando que fatores técnicos e institucionais sustentam uma possível continuação da alta no curto e médio prazo.
No último fim de semana, o ETH chegou a um novo recorde histórico de US$ 4.946, superando a máxima anterior registrada em 2021.
Porém, logo depois, o preço recuou. Na segunda-feira, segundo dados da CoinGecko, o Ethereum caiu 8% e fechou em US$ 4.431,60.
Assim, a correção refletiu a volatilidade típica do mercado cripto, acentuada por liquidações expressivas de posições alavancadas.
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Enquanto isso, o Bitcoin (BTC) também registrou queda e chegou a US$ 110.531, seu menor patamar desde julho.
O movimento mostrou como o mercado de ativos digitais atravessa um período de ajustes após fortes ganhos acumulados nas semanas anteriores.
O recente impulso do Ethereum ganhou força depois das declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve.
Powell sugeriu que os cortes de juros podem começar em setembro, o que aumentou o apetite por risco nos mercados globais. Essa sinalização ajudou criptomoedas como ETH e BTC a alcançarem novos topos.
No entanto, a euforia deu lugar a liquidações pesadas.
De acordo com a CoinGlass, mais de US$ 245 milhões em posições longas de Ethereum foram eliminadas em apenas 24 horas, junto a US$ 175 milhões em Bitcoin. Mesmo assim, os fundamentos do Ethereum continuam fortes.
Ethereum
O ETH tem superado o desempenho do Bitcoin em 2025, apoiado pela demanda crescente em projetos de tokenização, pelo interesse de grandes empresas e pela entrada de fundos institucionais.
Empresas como Bitmine, SharpLink e ETHZilla já adicionaram Ethereum a seus balanços, reforçando a tese de valorização.
Além disso, os ETFs de Ethereum vêm registrando fortes entradas de capital. Segundo a SoSoValue, apenas na última sexta-feira houve US$ 341 milhões em aportes líquidos, liderados pelo fundo FETH, da Fidelity. Enquanto isso, os ETFs de Bitcoin acumularam seis dias seguidos de saídas, liderados pelo produto da BlackRock.
Apesar do recuo momentâneo, o Ethereum acumula uma alta de 35% em 2025, contra 17% do Bitcoin. Para Wolinsky, esse desempenho mostra a força do ativo e aponta para novas máximas.
O analista técnico Gert van Lagen destaca que o indicador NUPL dos investidores de longo prazo entrou na chamada “zona de crença”, fase histórica que costuma anteceder grandes ralis. Outro especialista, conhecido como Jelle, vê um padrão altista de megafone nos gráficos semanais, com alvo em US$ 10.000.
Outros analistas, como Mickybull Crypto, projetam o ETH entre US$ 7.000 e US$ 11.000 neste ciclo. Há ainda cenários que apontam para US$ 12.000 ou mais em 2025, caso os cortes de juros realmente aconteçam e os ETFs mantenham fluxos positivos.