A primeira fase do Ethereum 2.0 (ETH 2.0) foi lançada há poucos dias. E, mesmo após o frenesi inicial, o contrato de staking continua a atrair depósitos.
De acordo com o Etherscan, o contrato já acumula mais de 1 milhão de ETH. Na atual cotação da criptomoeda, isso representa pouco mais de R$ 3 bilhões alocados.
O contrato serve para que os interessados possam fazer mineração via prova de participação (PoS, na sigla em inglês). Com isso, eles podem auferir renda mensal usando suas Ethers (ETH).
As recompensas para os primeiros mineradores são altas, em torno de 20% ao ano. A título de comparação, o rendimento é 10 vezes maior que a taxa Selic brasileira, atualmente em 2% ao ano.
No entanto, o rendimento não permanecerá nos atuais patamares. À medida que mais validadores se conectarem à rede, o rendimento tende a diminuir.
Qualquer pessoa pode se tornar um validador. Para isso, é preciso depositar um mínimo de 32 ETH — cerca de R$ 96 mil — por meio do contrato.
Não há data de encerramento para o contrato, o que significa que as pessoas podem continuar a fazer depósitos para tentar ganhar as recompensas.
Todos os depósitos e recompensas, no entanto, só podem ser retirados quando a Fase 1.5 de ETH 2.0 entrar em operação.
Não há uma data específica para o lançamento, mas espera-se ser em algum momento de 2022.
O crescimento de ETH alocados no contrato foi substancial. E isso ocorreu apenas três dias após o lançamento da ETH 2.0.
Na segunda-feira (1º), haviam cerca de 674 mil ETH alocados. Em termos de moedas fiduciárias, isso equivale a US$ 387 milhões, ou cerca de R$ 2,1 bilhões, na cotação atual de cada moeda.
Segundo vários especialistas, o ETH 2.0 pode dar impulso a uma forte alta no preço da ETH. Para Michaël van de Poppe, a criptomoeda pode chegar aos US$ 800. Seu preço atual é de US$ 590.
Em termos de reais, isso significaria uma alta até cerca de R$ 4.200. Atualmente, a ETH está cotada a R$ 3.011 na moeda brasileira.
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