A história do preço do Bitcoin (BTC) é notoriamente marcada por ciclos de alta e baixa que se alinham aos eventos do halving. Estes eventos ocorrem aproximadamente a cada quatro anos e representam a redução pela metade da recompensa obtida pelos mineradores da rede.
O modelo de preço mais aceito pelo mercado para a moeda digital sugere que um novo pico de preço só será alcançado após o próximo halving, previsto para meados de 2024. Foi assim nos ciclos de alta anteriores em 2013, 2017 e 2020-21.
Deste modo, o comportamento histórico do BTC até o presente reforça esta teoria. Observando-se a trajetória da criptomoeda, cada halving serviu como catalisador para um aumento significativo no preço da moeda nos meses subsequentes.
Contudo, um conhecido ditado entre investidores afirma que “a história não se repete, mas rima”. Seria possível que o próximo ciclo do Bitcoin quebre este ritmo?
Evidências sugerem que este pode ser o caso. Dentre os diversos fatores que poderiam resultar em uma mudança de comportamento da criptomoeda, destaca-se a apresentação de múltiplos pedidos de ETF Spot (Exchange-Traded Funds) perante a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
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Um ETF Spot de Bitcoin permitiria que os investidores ganhassem exposição ao preço da criptomoeda sem a necessidade de possuir o ativo diretamente.
Segundo Nicolás Antiporovich, isso pode significar uma maior acessibilidade e facilidade para investidores institucionais e de varejo participarem do mercado de Bitcoin, potencialmente introduzindo um novo influxo de capital.
Preço do Bitcoin
A aprovação de um ETF Spot de Bitcoin nos Estados Unidos representaria um marco regulatório importante e poderia ter um impacto significativo no preço do Bitcoin.
Além disso, ao contrário dos ciclos de halving, que são programados e previsíveis, o timing e o impacto de um ETF Spot de Bitcoin são incertos, o que poderia introduzir uma nova dinâmica ao ciclo de preços do Bitcoin.
Deste modo Antiporovich aponta que a tendência é que, com o lançamento de um ETF Spot, o Bitcoin fique ainda mais correlacionado com o mercado de ações tradicional e siga os ciclos macroeconômicos, perdendo ainda mais o seu status de ativo “descorelacionado”.
