O ETF de Bitcoin da BlackRock (IBIT) continuou com sua sequência de entradas sem precedentes. De acordo com a Bloomberg, o fundo registrou mais de US$ 500 milhões em entradas na segunda-feira (22). Com isso, as entradas totais do IBIT nos últimos 12 pregões atingiram quase US$ 2 bilhões.
Mas o principal recorde do novo fundo é das entradas desde o início do ano até a finalização deste texto. Neste período, o IBIT recebeu mais de US$ 18 bilhões, um recorde de captação em tão pouco tempo.
Conforme destacou Giovanni Rosa, analista de criptomoedas da Convex Research, o IBI é o quarto ETF que mais captou dinheiro em todo o mundo. Ele recebeu exatos US$ 18,966 bilhões, superando até o gigante QQQ, que investe no Nasdaq 100, já que este ETF teve entradas de US$ 18,899 bilhões em 2024.
“IBIT, ETF Spot de Bitcoin da BlackRock acaba de passar o ETF QQQ em YTD Flow e próximo de passar o ETF VTI da Vanguard”, afirmou Rosa. O VTI é o ETF que investe em um índice global de ações e já captou US$ 19,730 bilhões de 01 de janeiro até agora.
IBIT no Top 5 global
Apesar de junho não ter registrado um bom desempenho para o BTC, o IBIT tem contribuído sozinho para a grande maioria dos fluxos totais nos ETFs de Bitcoin dos EUA. Esse crescimento transformou o fundo no maior ETF de Bitcoin do mercado.
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Na segunda-feira (22), o IBIT registrou quase US$ 1 bilhão em volumes de negócios pela terceira vez. Com isso, o fundo superou a marca de 325.000 BTC sob custódia, o que dá US$ 22,5 bilhões.
Por outro lado, o FBTC da Fidelity ocupa o segundo lugar, com um AUM de US$ 12,19 bilhões. Já o GBTC, da Grayscale, que era o maior ETF de Bitcoin, caiu para a terceira posição.
Em meio a essas entradas e volumes de negociação estelares, o preço das cotas do IBIT subiu 20% nas últimas duas semanas. Desde o lançamento em janeiro, o fundo teve valorização de 46%, e cada cota vale cerca de US$ 40 com base na cotação da segunda-feira.
ETFs de Ethereum terão o mesmo sucesso?
Com o sucesso dos ETFs de Bitcoin consolidado, o mercado espera que o mesmo aconteça com o Ethereum. Os ETFs da criptomoeda entraram na bolsa nesta terça-feira (23), e a BlackRock também é um dos principais emissores desse ETF.
A maioria dos investidores espera que o ETF repita o sucesso do IBIT e contribua para uma elevação nos preços do ETH. Isso aconteceu moderadamente, pois a criptomoeda registrou alta de 0,7% no início da manhã e superou US$ 3.500.
Por outro lado, existem especulações de que Larry Fink, CEO da BlackRock, poderá tornar-se o próximo secretário do Tesouro dos EUA se Donald Trump vencer as próximas eleições de novembro. Fink já se mostrou um grande defensor do BTC como reserva de valor e sua indicação pode trazer benefícios de longo prazo ao mercado.