Um novo estudo da Universidade de Boston descobriu que mais da metade das startups que completaram a arrecadação de fundos através de ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês) estão mortas com menos de quatro meses desde o lançamento de seus tokens.
Apenas 44% das ICOs sobrevivem 120 dias
As ICOs tornaram-se o método preferido para levantamento de fundos de empresas de tecnologia emergentes. Isso fez com que muitos tokens surgissem, sem ao menos conseguirem chegar a ser lançados em uma exchange. A primeira ICO foi lançada há apenas cinco anos, mas provavelmente só ficou conhecida por esse termo em 2017, quando as criptomoedas viram seus preços decolarem.
Um cronograma de financiamento de ICOs saltou de US$4 milhões em julho de 2017 para mais de em junho de 2017 para o auge de pouco mais de US$4 bilhões somente em março deste ano. Nos últimos dois meses, esses números caíram para US$1,3 e US$2 bilhões, respectivamente. Essa queda pode ser o marco do cansaço do investidor em jogar dinheiro em um projeto apenas porque ele usa o termo cripto ou blockchain.
O estudo mais recente da Universidade de Boston, que analisou a intensidade dos tuítes de startups para medir seu tempo de vida, constatou que apenas 44,2% sobreviveram por mais de 120 dias a partir da data de quando sua ICO foi completada. Os pesquisadores, Hugo Benedetti e Leonard Kostovetsky, examinaram 2.390 ICOs concluídas antes de maio.
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De acordo com a agência de notícias Bloomberg, existem apenas 1.000 moedas que morreram devido a problemas regulatórios, má gestão financeira ou apenas porque foram uma má ideia desde o início. Havia também muitas startups que eram fraudes desde o começo.