A Ripple, empresa detentora de um dos principais criptoativos do mercado (XRP), terá um escritório para coordenar operações no Brasil. A chegada oficial da Ripple em território nacional será anunciada durante o CIAB Febraban, que acontecerá nos dias 11 e 13 de junho em São Paulo. O evento é o principal do setor bancário do Brasil.
Segundo a Ripple, o escritório em São Paulo também servirá como base para expansão por toda a América do Sul e terá como diretor geral Luiz Antonio Sacco, executivo com larga experiência em serviços financeiros, meios de pagamentos e tecnologia.
A Ripple também participará como expositora do CIAB Febraban e apresentará às instituições financeiras nacionais a RippleNet, uma rede de remessas de valores que permite aos bancos e provedores de pagamento realizarem transações em todo o mundo. No Brasil, a Ripple já possui clientes como o Santander, no qual os clientes do banco têm acesso a transações mais rápidas, com pagamentos finalizados em segundos em vez da média de três a cinco dias, a BeeTech Global, que segundo a Ripple, após o RippleNet, conseguiu derrubar suas taxas de US$20 para US$2, e o Banco Rendimento que usa a rede para remessas internacionais.
“Em janeiro de 2019, a Ripple ultrapassou os 200 clientes na RippleNet. A companhia tem experimentado um alto crescimento na sua base de clientes em todos os mercados, e o lançamento no Brasil é uma resposta à alta demanda de toda a América do Sul. Temos sorte de ter o Luiz a bordo para continuar a expandir nossa presença local e ajudar a resolver os desafios dos pagamentos entre fronteiras”, diz Eric Van Miltenburg, vice-presidente sênior de operações globais.
O investimento da Ripple no Brasil vai além de oferecer soluções para instituições financeiras. A empresa lançou em 2018 o projeto University Blockchain Research Initiative (UBRI) para apoiar a pesquisa acadêmica e a inovação em blockchain, criptomoedas e pagamentos digitais. A Ripple comprometeu-se a investir em universidades brasileiras de ponta, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), trabalhando com mais de 15 professores nas duas instituições para apoiar a pesquisa e o desenvolvimento técnico em diversas disciplinas, como direito, negócios e engenharia.
“Acreditamos que as instituições de ensino terão papel fundamental no avanço das aplicações em blockchain. A USP e a FGV são instituições inovadoras que, além de estarem investindo em pesquisa de novos usos para o blockchain, estão capacitando seus alunos em novas tecnologias que significarão novas oportunidades de carreira”, explica Sacco.
Outras instituições participantes da UBRI são UPenn e Stanford, nos Estados Unidos, University College London (UCL), no Reino Unido, University of Waterloo, no Canadá, e a indiana IIT Bombay.
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“Estamos empolgados em expandir nosso ecossistema na região e trazer mais instituições financeiras conectadas à RippleNet, o que irá contribuir para a maior eficiência dos pagamentos globais e, principalmente, uma melhor experiência aos seus clientes. O Brasil é líder em inovação no setor de fintechs e a Ripple tem se diferenciado neste setor, pois disponibiliza soluções já comprovadas para resolver problemas reais, abrindo caminhos para o restante do continente sul-americano”, finaliza Sacco.
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