O provedor de infraestrutura descentralizada SpaceChain anunciou duas missões que levarão nós do Ethereum e do Bitcoin para o espaço. As missões estão programadas para junho deste ano.
A primeira missão, que ocorrerá em 3 de junho, se concentrará em mover um nó Ethereum para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). O nó será lavado até lá pelo foguete Falcon 9 da SpaceX.
Então, o dispositivo será conectado à placa de hardware que foi instalada na estação em abril. Dessa forma, a empresa pretende promover o desenvolvimento de aplicações em blockchain. Ao mesmo tempo, planeja oferecer do espaço serviços para a indústria de finanças descentralizadas (DeFi).
De acordo com a SpaceChain, esta será a primeira integração entre a blockchain Ethereum e o software da ISS:
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“Os desenvolvedores terão a oportunidade de criar aplicativos revolucionários que podem tirar proveito das funções relacionadas à blockchain, incluindo a execução de contratos inteligentes e transações com várias assinaturas, além de executar testes em seus computadores para determinar se os aplicativos criados funcionariam no espaço.”
O nó do Ethereum permitirá que a Nexus, que é cliente da SpaceChain, ofereça serviços de blockchain para aplicativos de negócios.
Bitcoin no espaço
A SpaceChain também planeja colocar vários nós Bitcoin em órbita em um segundo lançamento no dia 24 de junho.
Dessa vez, a missão se concentrará na instalação de dois nós em um satélite YAM-2. Os nós pertencem à exchange de criptomoedas Biteeu e ao projeto comunitário Divine.
Os nósserão operados e gerenciados pela Eurasian Space Ventures (ESV) localizada no Cazaquistão.
A ESV é uma empresa que pretende atuar como um centro internacional de projetos e organizações espaciais que buscam capitalizar a infraestrutura espacial do país.
Além disso, esta segunda missão também instalará um terceiro nó de satélite do Bitcoin para a plataforma Nexus.
“Com isso, você poderá usar blockchains de Bitcoin e Ethereum para seu portfólio de serviços, como custódia de ativos, oferecer um conjunto de produtos de e-commerce e segurança de dados”, acrescentou SpaceChain.
Os sistemas de conexão via satélite são, em essência, uma conexão à Internet, mas de uma forma mais direta.
Esses sistemas de conexão fazem com que o Bitcoin continue funcionando, mesmo em calamidades extremas. Um caso emblemático foi o apagão geral na Venezuela em março de 2019.
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