De acordo com uma publicação do G1 feita no dia 19 de março, o especialista em tecnologia e segurança da informação Altieres Rohr responde dúvidas sobre fraudes em compras online ou presenciais utilizando cartões.
Rohr aconselha cautela na hora de usar cartões de débito para evitar fraudes, ressaltando ainda sobre as transações com criptomoedas, como o Bitcoin.
Transações irreversíveis
Uma leitora da coluna de Rohr fala que, ao pagar por uma corrida no aplicativo de transporte 99, sua operação foi fraudada e uma transação de R$ 1.500,00 foi processada no lugar dela.
No caso, o banco não assumiu a responsabilidade, tampouco a empresa por trás do aplicativo. Rohr então começa a detalhar os perigos de comprar com cartão, como lojas online de fachada e maquininhas físicas que podem roubar dados do cartão de crédito do consumidor.
O especialista também explica a diferença entre compras com crédito e débito que, apesar de serem tecnologias parecidas, o procedimento de pagamento e ressarcimento em caso de fraude são bem diferentes.
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Ele então fala sobre alguns instrumentos de pagamento que possuem dificuldade para reverter, dando até mesmo ênfase aos pagamentos efetuados com Bitcoin:
“Por regra, é mais difícil de reverter uma transação feita por qualquer meio de pagamento de cobrança instantânea (como TEDs, boletos e o cartão de débito) do que pelo cartão de crédito. Pagamentos em criptomoeda, como o Bitcoin, são irreversíveis na maioria dos casos.”
De fato, é seguro dizer que tais pagamentos são irreversíveis. Conforme bem ressaltado por Rohr, nesses casos, o mais provável é que o consumidor seja obrigado a entrar na justiça.
Rohr aconselha práticas para reduzir os riscos ao pagar com meios que dificultam o ressarcimento:
“Quando esses meios de pagamento são usados, é importante que o prestador de serviço ou loja seja de confiança. Boletos para cobrança de energia, impostos e telefonia, por sua vez, são diferentes dos boletos comuns emitidos no varejo e dependem de convênio entre o banco e as empresas, o que aumenta a segurança desse tipo de pagamento.”
O especialista conclui dizendo que o meio de pagamento preferencial deve ser o cartão de crédito, uma vez que a cobrança é futura e permite correção de problemas antes do fechamento da fatura.
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