Tuur Demeester, economista, investidor e CEO da Adamant Research, levanta a perspectiva de que o atual ciclo de alta do Bitcoin (BTC) poderá superar os anteriores, com um possível aumento notável no preço da criptomoeda.
Uma das razões apontadas por Demeester é o resgate dos “bancos zumbis”, que poderia impulsionar essa recuperação extraordinária.
O economista destaca a possibilidade de um programa global de resgate e estímulo às entidades bancárias em estado de insolvência, preparando o terreno para uma valorização do Bitcoin de 4 a 12 vezes em relação ao seu preço atual. Segundo ele, o preço do Bitcoin poderia oscilar entre US$ 200.000 e US$ 600.000 até 2026.
“Quando o BTC ultrapassar US$ 50 mil, as pessoas normais começarão a acordar, sentindo como se um trem-bala gigante estivesse passando zunindo por sua porta”, disse o economista.
Demeester sugere que este ciclo de alta pode se desenvolver em duas fases distintas, prolongando sua duração. Ele alerta os investidores para os altos e baixos que podem ocorrer ao longo do ciclo, destacando a importância de evitar a sobreexposição e a excessiva dependência de dívidas devido à volatilidade do mercado.
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Alta do Bitcoin
Além disso, o economista ressalta o papel dos investidores minoritários, que terão uma influência significativa neste ciclo. Ele descreve o “despertar dos minoritários” como uma força motriz por trás do aumento do Bitcoin, enfatizando a importância de entender a psicologia desses investidores e sua capacidade de “hodlear” (manter a criptomoeda a longo prazo).
A situação atual do mercado de alta embora semelhante aos anteriores, segundo o economista, tem a vantagem de que desta vez o ciclo será muito mais longo e deve ir muito além de 2024, com uma possível realização de lucros no halving.
A tese de Demeester coincide com o que dizem outros analistas, como o colombiano Juan Rodríguez, que também acredita que se aproxima uma segunda fase do rali em que os investidores de varejo terão uma participação maior.
