Recentemente, a Bloomberg fez uma publicação afirmando que apenas 2% dos endereços de Bitcoin (BTC) controlam 95% de todo o suprimento da criptomoeda.
Desta forma, a reportagem implica que o BTC é “centralizado”. Contudo, Meltem Demirors fez uma série de publicações em seu Twitter na quarta-feira (17) desmentindo a reportagem da Bloomberg.
Ela aborda diferentes questões envolvendo endereços, mudança de distribuição e outros fatores.
Análise de distribuição de Bitcoins
Demirors é chefe de estratégia na CoinShares, empresa que fornece diferentes produtos financeiros envolvendo criptomoedas.
Primeiro, ela começa salientando que é difícil saber com exatidão o “perfil” de um endereço. Além disso, ela Demirors destaca que endereços são diferentes de contas.
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Não apenas isso, mas um endereço pode conter Bitcoins de diferentes pessoas, como o caso de exchanges e gestoras de criptomoedas.
Para basear seu ponto, ela menciona um estudo recente da Glassnode. Nele, a chefe de estratégia da CoinShare afirma que a diversidade de posse do BTC é “maior do que se imagina”.
Cerca de 31% de todo Bitcoin disponível é mantido por endereços que não pertencem a exchanges. Demirors explica que tais endereços podem ser instituições, fundos, serviços de custódia e mesas do mercado de balcão (OTC, na sigla em inglês).
Mudança temporal
A veterana também fala sobre o fato da distribuição de BTC mudar constantemente.
Segundo ela, conforme microestruturas surgem no mercado, é normal que investidores mudem a forma de gerenciar suas posses.
O estudo da Glassnode mencionado por ela revela que a maior parte das carteiras possui menos de 1 BTC.
Meltem Demirors conclui sua série de publicações reiterando que a distribuição de Bitcoin não é concentrada. De acordo com ela, as grandes carteiras chegam a manter milhões de BTC em fundos de usuários de plataformas.
Por fim, ela ainda defende a acessibilidade promovida pela criptomoeda:
“O Bitcoin REPRESENTA igualdade de oportunidades.
Você não precisa de um banco. Você não precisa de serviços de corretora. Você não precisa ter crédito ou ter boas conexões.
Qualquer um com um celular e conexão à internet pode comprar US$ 5 de Bitcoin de forma fácil e rápida.”
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