Diante das tragédias de Mariana e do recente rompimento da barragem em Brumadinho (MG), é o momento de especialistas identificarem os diversos pontos frágeis das operações e seus reais riscos ambientais e sociais.
Daniel Lins, cofundador da CargoSnap, alerta para a importância de se investir em tecnologias que possam assegurar um gerenciamento de risco por meio de certificações e inspeções que não possam ser adulteradas, ou quando adulteradas, que permitam identificar quem foi o responsável.
Na CargoSnap, plataforma que promete trazer praticidade e qualidade no processo de logística para diversas empresas, é possível criar um novo nível de proteção.
“Com esse novo patamar de segurança, em blockchain, é possível criar um novo tipo de certificado, comprovando que aquela inspeção não foi alterada”, explica Lins.
A “Operação Carne Fraca” também expôs o Brasil e a fragilidade dos processos de inspeções. Grandes empresas, do setor pecuário, foram supostamente acusadas de adulterarem laudos com dados fictícios que posteriormente eram entregues ao órgão regulador (SIF – MAPA) com vícios de origem.
Além disso, outros processos de inspeções que ainda não foram questionados podem ser beneficiados, como os setores de Óleo & Gás, Químicos, Farmacêuticos, Frutas e outros produtos alimentícios em geral.
Por meio da ferramenta e do aplicativo em blockchain, é possível que essas informações estejam disponíveis online, além de permitir mapear e auditar, com evidências fotográficas, geolocalização e timestamp, fazendo com que essas informações tornem-se cada vez mais transparentes.
“Nosso objetivo é deixar o serviço cada vez mais confiável”, finaliza.
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