Conforme noticiou o UOL nesta quinta-feira, 05 de dezembro, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prendeu o empresário português Mauro Cláudio Monteiro Loureiro, suspeito de ser o agenciador de uma facção criminosa. A prisão foi efetuada em Paulínia, município vizinho à Campinas.
Junto com “Murruga”, como Loureiro também é conhecido, foram apreendidos veículos de luxo, drogas, armas e nove aeronaves – utilizadas para o transporte de drogas, armas e dinheiro. O empresário era responsável por resolver questões de logística e lavagem de dinheiro da facção, inclusive era Loureiro o responsável pelas rotas das nove aeronaves apreendidas, destinadas ao transporte de drogas das principais regiões produtoras e carregar armas para abastecer criminosos.
Juntamente com Loureiro, os policiais encontraram em seu apartamento um tijolo de cocaína – que servia de amostra para clientes interessados -, além de sete automóveis e uma motocicleta Harley Davidson.
Em Tatuapé, outra região de São Paulo, Murruga mantinha um escritório. Os policiais também efetuaram buscas no local, apreendendo computadores utilizados nas operações organizadas pelo empresário, o que incluía transações com Bitcoin.
É possível que, dado o papel de facilitador que Loureiro desempenha na facção criminosa, as transações em Bitcoin fossem uma ferramenta para lavar dinheiro. Essa possibilidade se torna ainda maior se considerado o fato que, a princípio, desconfiava-se que Loureiro fosse o doleiro da operação.
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