A mineradora de Bitcoin listada na Bolsa de Valores de Londres, Argo Blockchain, destacou, em um balanço sobre suas receitas no ano passado, que registrou um aumento de 1.000% em sua movimentação financeira em relação ao ano anterior.
A empresa afirmou que o aumento foi devido a um realinhamento das operações, desde negócios de mineração como serviço (MaaS) orientados ao consumidor até um modelo de mineração proprietário. O lucro da empresa em 2019 foi de R$ 65 milhões.
Sediada em Londres, a Argo Blockchain opera pelo menos 17.000 máquinas de mineração de Bitcoin em três locais no Quebec, Canadá, graças a hidroeletricidade barata da região. Até o dia 31 de dezembro de 2019, a Argo Blockchain informou que havia extraído 1.330 BTC graças a um aumento de 306% em sua capacidade de mineração de criptomoedas. No final do ano, a empresa operava 7.000 máquinas de mineração, número que já subiu para 17.000 durante o primeiro trimestre de 2020.
Para este ano, a Argo destacou que espera um “forte crescimento” contínuo no primeiro semestre de 2020, independentemente das preocupações com a pandemia do coronavírus ou com a redução nos ganhos por conta do halving. O diretor executivo Peter Wall disse que a infraestrutura de mineração da empresa aumentará para 18.000 máquinas em breve.
“Após ter completado uma grande expansão de infraestrutura de mineração, a Argo pretende entregar um forte crescimento no primeiro semestre em comparação com o período correspondente do ano passado”, destacou Wall.
As ações do Argo Blockchain subiram 1,65%, para R$ 30 nesta manhã, durante os pregões de Londres.
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“Entramos em 2020 com um impulso considerável nos negócios e uma plataforma de mineração eficiente que nos coloca em uma posição competitiva favorável para navegar no ecossistema de criptomoedas dinâmico e em evolução”, finalizou.
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