A empresa brasileira Guide Investimentos vai oferecer crédito aos clientes por meio de tecnologia blockchain.
Para isso, a plataforma aberta de investimentos firmou uma parceria com a fintech Nobli. Trata-se de uma startup que foi, inclusive, testada no laboratório de inovação do Banco Central (Bacen).
Empréstimos lastreados por investimentos
Conforme noticiou o Valor Econômico nesta terça-feira (8), a Nobli foi criada para fazer operações de empréstimos lastreadas por investimentos.
Além disso, a plataforma utiliza algoritmos de inteligência artificial e tecnologia blockchain. Com isso, pode analisar o perfil de crédito e carteira de investimentos de cada cliente.
O diretor de gestão de patrimônio da Guide, Felipe Steinfeld, explicou que iniciativa visa assegurar aos investidores o acesso aos recursos.
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“Quanto menos recursos o investidor mantiver em ativos líquidos, com juros baixos, melhor. A longo prazo, o rendimento composto faz uma diferença grande”, afirmou. “Mas se houver necessidade, por uma despesa inesperada ou para aproveitar uma oportunidade com a retomada das ofertas de mercado de capitais, o investidor terá algo com que poderá contar.”
Steinfeld explicou, portanto, que esta não é uma fonte para ser usada como crédito tradicional. Trata-se de uma ferramenta que auxilia o investidor a montar o portfólio da melhor maneira.
O serviço na Guide está disponível a partir desta terça-feira (8), como afirmou Steinfeld.
E a ideia é, aos poucos, abrir para outros ativos, como títulos públicos, ações e até cotas de fundos de investimentos. Assim, o cronograma prevê ter uma oferta completa até 2021.
Sobre a Nobli
A Nobli foi fundada em 2019 por Regio Martins, que foi executivo de produtos da B3. O objetivo da plataforma é ofertar crédito baseado em investimentos independentemente de onde estejam os recursos.
Martins submeteu o projeto ao Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift) do Bacen onde foi testado.
Ainda na fase pré-operacional, a fintech recebeu aportes da Redpoint eventures. A gestora, então, reuniu fundos do Vale do Silício para criar uma carteira dedicada ao Brasil.
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