O Bitcoin “chacoalhou” o sistema financeiro com a invenção das criptomoedas universal que não precisa de uma autoridade central para emití-la ou controlá-la. Esta critpomoeda pioneira tem ganhado cada vez mais importância e relevância, tanto que sua tecnologia é explorada para além do sistema financeiro, como uma máquina de confiança, e passa a ser vista como disruptiva e capaz de revolucionar todas as aplicações existentes.
Aos poucos, esta nova tecnologia vai gerando “filhos” e juntos vão transformando aplicações do sistema financeiro, agrícola, de saúde, de esportes, de educação, cadeia de suprimentos, doações, energia, entre tantos outros setores, criando uma verdadeira mudança de paradigma com impacto em toda sociedade, a tal ponto que, em todo o mundo, das nações mais ricas àquelas que ainda nem nações são; dos organismos multilaterais àqueles que não querem muito diálogo, todos só querem saber sobre como ela pode modernizar tudo à nossa volta.
Mas não para por ai, e até mesmo os bancos centrais começam a cogitar, embora publicamente condenem, a transformar o próprio dinheiro nacional em uma criptomoeda. Mas a natureza do Bitcoin e das criptomoedas é não ter fronteiras e, as casas que só trabalham com estes ativos começam a superar os bancos tradicionais, até que chega a hora em que o mercado cripto resolve que é hora de ‘tomar’ o poder e ter, ele mesmo, seu próprio banco nacional.
Pelo menos é essa a proposta da Circle, um mega conglomerado cripto que adquiriu parte da exchange Poloniex, e que, segundo seu CEO, Jeremy Allaire, durante uma recente entrevista à Bloomberg , está buscando aprovação dos reguladores norte-americanos para obter uma licença bancária federal para poder abrir e operar um banco nacional, e um registro como bolsa de valores.
Segundo Allaire, ele espera tornar-se a primeira startup de criptomoedas a receber esse licenciamento a nível federal. Registrar-se como um banco nacional permitiria à Circle manter ativos no Federal Reserve. Allaire disse que, antes de obter uma licença bancária, a Circle provavelmente se registrará na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) como corretora licenciada e local de negociação. Isso permitirá que a empresa facilite negociações para ativos que a SEC considere títulos, como alguns tokens de oferta inicial de moedas (ICO, na sigla em inglês).
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