No ano passado, o Brasil ficou em 11o no ranking dos países que mais usam blockchain e, como tem mostrado o CriptoFácil, a tecnologia já vem sendo trabalhado em bancos como Itaú, Santander, BNDES e Banco Central do Brasil.
De olho neste cenário, a MediaMath, uma empresa global com atuação no Brasil na área de marketing, destaca, em um artigo enviado à imprensa, o papel fundamental que a cadeia de blocos deve exercer no ecossistema da publicidade e propaganda.
“Já que evita fraudes; oferece maior transparência econômica e de dados; aumenta a eficiência; e previne discrepâncias por toda a extensão do supply chain”, destaca a empresa.
“Quando bem planejado e executado, a blockchain adiciona valor às ferramentas de marketing já existentes e permite um novo boom em inovação. Esse cenário melhora a forma e o conteúdo das conversas entre os profissionais de marketing e seus clientes”, disse.
Segundo a empresa, apesar dos avanços do mercado e das tecnologias à disposição dos profissionais, o marketing digital ainda enfrenta alguns desafios em termos de transparência, padrões de qualidade, discrepâncias entre as partes interessadas, etc.
“É nesse momento que a blockchain entra como uma aliada dos profissionais desse setor. E há espaço para fazer muito mais: expandir os reais resultados de negócios; aumentar a eficiência, simplicidade e eficácia da execução de campanhas de marketing; e facilitar a contabilidade e o pagamento dessas ativações”, afirma.
“Um cenário como este não é incomum: um anunciante deseja uma campanha de display com 200 mil impressões. Na revisão dos relatórios, a plataforma de compra apresenta 208 mil impressões; o adserver, 194 mil; e o publisher diz que foram 212 mil. Isso acontece porque a plataforma de Ad Serving, a de compra e o publisher contam as impressões separadamente. Com o blockchain, esse problema é resolvido, uma vez que o registro público de cada transação das três partes é reconhecido para verificar o número exato de impressões entregues”, salienta a MediaMatch.
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Para a empresa, a blockchain pode inclusive impulsionar os ganhos das empresa com “dados” dos clientes mantendo, ao mesmo tempo, a proteção e privacidade destes dados.
“Os consumidores estão cada vez mais conscientes das implicações da privacidade e do valor de seus dados digitais, e querem participar da comercialização desses dados. A tecnologia de blockchain e os micropagamentos que ela possibilita oferecem a oportunidade de recompensar os consumidores por se engajarem em anúncios, visualizarem criativos ou fornecerem dados ou outras informações relevantes – o que é uma proposta atraente na era do adblocker”, finaliza.
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