Segundo uma agência de notícias local dos Emirados Árabes Unidos, as “Reuniões Anuais do Governo dos Emirados Árabes Unidos” foram concluídas com a introdução de duas iniciativas relativas à blockchain e à inteligência artificial que devem atrair investimentos estrangeiros para criar uma infraestrutura tecnológica robusta em torno destas aplicações, visando sua implementação em todo o Emirado.
A reunião também finalizou com o lançamento de dois programas, o primeiro chamado “Iniciativa IA e Guia Blockchain”, que pretende desenvolver uma definição padronizada das tecnologias em nível federal, bem como introduzir os conceitos de IA e sua implantação, e o outro chamado “Programa Nacional de Capacitação de AI e de Blockchain”, que fornecerá cursos universitários e bolsas de estudos focadas em IA e tecnologia blockchain sob a alçada do Ministério da Educação, além disso oferecerá cursos especiais de treinamento profissional “em todos os níveis profissionais e busca integrar a inteligência artificial nas diferentes etapas da educação”.
“Os Emirados Árabes Unidos estão empenhados em adotar tecnologias de IA e blockchain em todos os setores vitais, como economia, saúde, educação, entre outros. Procura impulsionar a cooperação e forjar parcerias entre os vários governos, entidades federais e locais, empresas internacionais e startups em uma tentativa de encontrar soluções eficazes e inovadoras e causar um impacto positivo”, disse Omar bin Sultan Al Olama, Ministro de Estado da Inteligência Artificial.
Os participantes destacaram a importância de acompanhar as mudanças tecnológicas e alcançar a meta dos Emirados Árabes de tornar-se um país líder na adoção da dessas tecnologias até 2031. Além disso, o governo também pretende ter boa parte de suas relações governamentais implementadas em blockchain até 2021.
Recentemente, o Al Hilal Bank, com sede em Abu Dhabi, anunciou que completou “a primeira transação sukuk do mundo” com o uso da tecnologia blockchain. O Sukuk, um instrumento legal também conhecido como títulos “complacentes com a sharia”, permite que os investidores gerem retornos sem infringir a lei islâmica. O acordo – supostamente de US$1 milhão – foi vendido pela Al Hilal a um investidor privado.