O El Petro, criptomoeda estatal da Venezuela, mesmo em meio às controvérsias que rodeiam o projeto, recebeu recentemente da Associação Russa de Criptomoedas e Blockchain o prêmio Satoshi Nakamoto. A justificativa da premiação foi a “sua contribuição excepcional para o desenvolvimento da indústria blockchain”, de acordo com o comunicado oficial da Associação.
A cerimônia de premiação foi realizada na Rússia e contou com a presença do embaixador venezuelano Carlos Rafael Faria Tortosa, além do El Petro, outros 12 projetos também ganharam prêmios em diferentes categorias.
A premiação reforça as suspeitas sobre o envolvimento de funcionários russos com a Venezuela neste projeto. Um artigo da Time, revista norte-americana, refutado agora pelo governo russo, argumenta que Vladimir Putin, presidente da Rússia, teria autorizado a participação do país para ajudar o projeto venezuelano.
Segundo a Time, Denis Druzhkov e Fyodor Bogorodsky foram os intermediadores da iniciativa. Druzhokov é CEO da Zeus Trading, condenada nos EUA por fraude em contratos futuros, já Bogorodsky vive no Uruguai e foi descrito como diretor da companhia Aerotrading, cujo site consiste em uma única home page, sem informações da companhia. Ambas empresas foram anunciadas por Maduro como integrantes do projeto.
O Congresso da Venezuela já declarou que a moeda é ilegal e inconstitucional e a Assembleia Nacional do país também denunciou recentemente a criptomoeda como uma fraude e uma ameaça aos potenciais investidores, por outro lado, a agência chinesa Dagong afirmou que o projeto é legítimo.
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