O presidente Donald Trump quer que empresas adotem o World Liberty Token (WLFI), seu criptoativo vinculado ao projeto World Liberty Financial, como parte de reservas estratégicas. De acordo com informações da Bloomberg, a iniciativa está em fase de negociações privadas e pode envolver a criação de uma empresa listada em bolsa com objetivo específico de acumular o ativo digital.
O plano prevê captar US$ 1,5 bilhão junto a grandes investidores do setor de criptomoedas e tecnologia. Fontes próximas ao projeto afirmam que o formato final ainda não foi definido, mas já existe contato com potenciais participantes interessados em integrar a operação. Caso se concretize, a proposta colocará a World Liberty Financial na mesma rota de companhias que incorporam ativos digitais em suas tesourarias para reforçar estratégias de capital.
A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) não classifica o WLFI, token nativo do ecossistema World Liberty Financial, como valor mobiliário. Isso significa que não se submete ao mesmo nível de regulamentação aplicado a ações ou títulos tradicionais.
No último dia 17 de julho, os usuários da plataforma aprovaram a abertura oficial do token para negociação em exchanges de criptomoedas. A decisão permitirá que o WLFI seja transferível, ampliando a participação da comunidade em votações sobre emissões, incentivos e gestão de tesouraria. Para Trump e seus aliados, essa mudança é estratégica para expandir a base de detentores e criar um ecossistema mais ativo.
Donald Trump quer impulsionar o WLFI
O projeto prevê usar a nova companhia listada para administrar e acumular o WLFI, com ações estratégicas de investimento e maior transparência na gestão pública. Essa estrutura abriria caminho para captação de capital institucional e acesso a formas tradicionais de financiamento, algo que poderia aumentar a liquidez e a relevância do token no mercado global.
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Para Trump, convencer empresas a manter o WLFI como parte de suas reservas é um passo crucial para fortalecer o valor de mercado do ativo. A proposta segue a tendência de gigantes corporativos que, nos últimos anos, adicionaram criptomoedas como o Bitcoin a seus balanços.
Enquanto o mercado aguarda detalhes finais, o movimento já desperta debates sobre o peso político e econômico dessa iniciativa. Se bem-sucedida, poderá consolidar o WLFI como uma peça central na estratégia empresarial de reservas digitais.