Outubro tem sido um mês positivo para traders e investidores de criptomoedas. O mercado, de modo geral, acumula fortes ganhos, com diversas altcoins registrando altas expressivas. Entretanto, a Dogecoin (DOGE) ainda não conseguiu entrar de forma sólida nessa tendência.
Nos primeiros cinco dias de outubro, a maior memecoin do mercado surpreendeu com uma alta de 15%. Porém, perdeu força rapidamente e já acumula queda de quase 10% desde então.
O desempenho fraco contrasta com outras grandes moedas. Como exemplo, o Bitcoin (BTC) e BNB renovaram recentemente suas máximas históricas. Assim, a dúvida que surge é clara: a Dogecoin estaria ficando para trás no atual ciclo de alta?
Baleias reduzem posições em Dogecoin
Dados on-chain indicam que as baleias estão cada vez mais pessimistas em relação ao futuro da Dogecoin. Segundo a Nansen, carteiras com mais de US$ 1 milhão em DOGE reduziram suas reservas de forma consistente nas últimas duas semanas.
Esse movimento é visto como um mau sinal, já que baleias exercem influência significativa sobre o preço. Quando esses grandes investidores vendem, o mercado tende a acompanhar o movimento.
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Foi exatamente isso que começou a ocorrer nos últimos dias. O fluxo de envio de DOGE para exchanges aumentou consideravelmente, indicando preparação para vendas adicionais.
Dados da Glassnode revelam que o saldo percentual de Dogecoin em exchanges atingiu 17,7%. Esse patamar é preocupante, pois historicamente está associado a quedas expressivas.
Em abril do ano passado, por exemplo, a memecoin caiu mais de 50% após o saldo nas plataformas alcançar 15%. Esse padrão aumenta o risco de uma nova correção, caso a pressão vendedora continue crescendo.
Padrão neutro indica pouca emoção para os próximos dias
No gráfico diário, a Dogecoin segue dentro de um padrão de triângulo simétrico. Esse tipo de formação é considerado neutro, já que pode resultar em rompimento tanto para cima quanto para baixo.
Por enquanto, a DOGE mostra alguma resiliência. O fato de subir antes de tocar a linha inferior do triângulo sugere força compradora. Além disso, o RSI voltou a subir após encostar no nível de 50, reforçando uma leitura positiva.
No entanto, o ADX atual segue abaixo de 20. Esse dado indica fraqueza na tendência, o que dificulta um rompimento convincente da resistência em US$ 0,26.
Assim, tudo indica que a Dogecoin deve seguir com movimentos limitados nos próximos dias. Caso o rompimento de alta não aconteça, a memecoin corre risco real de ficar de fora do “Uptober”.
Maxi Doge surge como alternativa ousada
Enquanto a Dogecoin enfrenta dúvidas, um novo projeto tenta capturar a atenção dos traders. Trata-se do Maxi Doge ($MAXI), uma memecoin em pré-venda que se apresenta como a versão “raivosa” e ambiciosa da DOGE. O projeto aposta no humor ácido e no apelo comunitário típico das moedas meme para se destacar.
Seu plano de marketing é agressivo: 40% do total de tokens está reservado para campanhas. O objetivo é conquistar espaço rapidamente e, futuramente, chegar até mesmo às plataformas de futuros. Essa estratégia busca atrair investidores dispostos a assumir riscos maiores em troca da chance de ganhos expressivos.
A pré-venda do $MAXI já levantou mais de US$ 2,8 milhões. Nesta fase, o projeto oferece oportunidade de staking com uma APY de 120%, um atrativo adicional para os primeiros investidores.