Grandes economistas apontam que, “na guerra do lastro”, o Bitcoin terá mais vantagem que o dólar americano e poderá ser a salvação para aqueles que querem preservar o valor de seu dinheiro devido ao crescimento da dívida norte-americana que pode levar os EUA a serem atores da nova crise econômica global.
Para Larry Fink, CEO da BlackRocks, a maior administradora de ativos financeiros do mundo, que já aderiu ao mercado das criptomoedas, o constante déficit norte-americano (que é sustentado pela emissão de dólares) trará consequências inimagináveis para a economia dos EUA e pode tornar o país, mais uma vez, o ator principal de uma nova crise econômica global.
Fink destaca que, a partir do ano que vem, os EUA poderiam ser forçados a pegar empréstimos de mais de US$1 trilhão por ano pois a taxa de inflação crescente do dólar americano, como mostrado pelas crescentes taxas de juros do Federal Reserve, tornou-se muito alta para sustentar a economia.
“Isso poderia ser o verdadeiro problema e se relaciona com tudo: quanto as taxas de juros se tornam demasiado elevadas e não conseguem sustentar a economia com suas taxas de crescimento,” disse o CEO.
Estimada em mais de US$21,7 trilhões, a dívida norte-americana pode ter atingido um ponto “sem volta” no qual passa a ser insustentável para garantir o crescimento da nação que, desta forma, entra em um clico de recessão, o que implica na desvalorização da moeda nacional e, desta forma, os grandes investidores e todos aqueles que desejam preservar o valor (poder de compra) do dinheiro que possuem precisam “migrar” suas aplicações para outros ativos que não estejam atrelados às políticas locais, como ouro, commodities e Bitcoin/criptomoedas.
Vinny Lingham, fundador da Civic e sócio da Multicoin Capital, argumenta que uma recessão nos EUA levaria o Bitcoin a patamares jamais atingidos.
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“Mais riqueza será criada no Bitcoin e nas criptomoedas nos próximos 10 anos do que nos 10 anos anteriores. Mas lembre-se, como qualquer história de sucesso, não será uma linha reta. Continue acreditando e seja paciente”, argumentou.
Quem compartilha desta opinião é o CEO da ShapeShift Erik Voorhees, ressaltando que a crescente dívida dos EUA, inevitavelmente causará um grande aumento no interesse pelas criptomeodas, tal qual vem acontecendo em nações como a Venezuela.
“Quando a próxima crise financeira global ocorrer, e o mundo perceber que as organizações com dívidas de US$20 trilhões possivelmente não poderão pagá-las e, portanto, devem imprimir mais dinheiro, veremos como o sistema está falido e o que acontece com as criptomoedas”, disse.
Voorhees sugeriu que, para pagar a dívida nacional, o governo e a reserva federal serão obrigados a imprimir mais moeda fiduciária, levando à inflação e a um declínio no poder de compra do dólar americano e gerando uma nova crise global, fato que para ele o outros economistas deve acontecer até 2020.