O segundo semestre de 2018 foi tomado por notícias de mineradores se desfazendo de seus equipamentos ASIC em meio à queda nos preços do Bitcoin. A “pausa” na mineração foi seguida também pelo declínio na dificuldade de mineração e diversos especialistas apontavam que caso o BTC não apresentasse uma recuperação nos preços, mais fazendas de mineração seriam desligadas, fato que o professor da Universidade de Santa Clara Atulya Sarin chamou de espiral da morte e que resultaria no preço da principal criptomoeda do mercado chegando a US$0.
No entanto, mesmo com o valor do Bitcoin girando em patamares abaixo de US$4 mil, a dificuldade da rede apresentou uma ascensão, a primeira em meses, isso representa uma pequena retomada para a indústria de mineração. Em 18 de dezembro, a dificuldade foi reajustada para 5.11T e agora esse número subiu para 5,62T, representando um aumento de 10,03%.
Ainda é cedo para explicar o aumento inesperado na dificuldade de mineração. Nas redes sociais, por outro lado, usuários e evangelistas de Bitcoin acreditam que se o ajuste permanecer isso pode atrair, de volta ao mercado, mineradores que antes haviam desligado suas máquinas. Outros argumentam que as expectativas em relação a um rali de alta são possivelmente impulsionadas pela entrada de players institucionais como a Bakkt e pela situação dos mercados nos EUA, abalados pelas políticas de Donald Trump.
“Estou satisfeito por termos recebido aprovação regulamentar relacionada à implantação de 100 PH. A HIVE permanece otimista em relação ao valor de longo prazo de aplicações de blockchain e sobre o papel que Bitcoin e Ethereum desempenharão no ecossistema, apesar da contínua volatilidade dos preços das criptomoeda”, destacou Frank Holmes , presidente executivo interino.