Um homem de 58 anos, que levava uma vida de luxo morando em frente a praia, foi condenado a 5 anos de prisão por lavar dinheiro do tráfico com Bitcoin.
Gregory David Werber, de Manhattan Beach, Califórnia, prestava seus serviços ilegais de lavagem de dinheiro a um cartel de drogas do México.
Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o reincidente lavou centenas de milhares de dólares em receitas de drogas usando a criptomoeda.
Condenado usava própria conta para comprar Bitcoin
Conforme relatou a procuradora responsável pelo caso, Tessa M. Gorma, o cartel em questão distribuía heroína, fentanil, cocaína e metanfetamina no oeste de Washington.
Ela relatou que o agora condenado levava uma vida luxuosa paga com dinheiro do tráfico:
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“Esse réu vivia bem na praia, com viagens de primeira classe para arrecadar dinheiro para drogas. Mas foi um estilo de vida ganho às custas de quem luta contra o vício em heroína, metanfetamina e cocaína.”
A investigação que culminou com a condenação teve início em 2017 quando agentes fizeram compras de heroína com o suspeito pelo Facebook.
Na época, a polícia identificou Werber como o principal lavador de dinheiro de uma rede de distribuição de drogas.
Ao longo da investigação, as autoridades policiais apreenderam milhares de drogas falsificadas com fentanil, um opióide potencialmente mortal.
Além disso, os agentes apreenderam mais de US$ 500.000 em dinheiro em várias ações.
De acordo com as investigações, Werber usou sua própria conta bancária para depositar dinheiro de drogas. Em seguida, ele convertia as quantias em Bitcoin e transferia para os traficantes no México. Depois, ele passou a usar nomes falsos para enviar o dinheiro via FedEx.
Werber acumula condenações federais anteriores por fraude de cartão de crédito, transporte de mercadorias roubadas, contrabando e fraude de passaporte. Também foi condenado pela justiça estadual por tráfico de drogas, fraude, roubo e fuga.
Em 1997 ele foi preso por distribuição de drogas em Ohio e ficou detido por 9 anos. Após ser solto em 2017, ele reiniciou sua conduta criminosa neste caso mais recente.
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