Joon Hyun Kim, deputado de Nova York, quer “recriar” as famosas moedas sociais por meio da tecnologia blockchain. Se aprovada, a lei A11018 permitirá a Big Apple lançar cerca de 10 programas pilotos criando criptomoedas comunitárias locais, destidas a encorajar os residentes de uma determinada comunidade a gastar localmente, apoiando assim os ecossistemas do seu bairro.
A proposta de moedas sociais não é nova e no Brasil, por exemplo, além de uma regulamentação própria do Banco Central, existem mais de 103 moedas sociais em circulação. A primeira moeda social criada no Brasil foi a Palma, vinculada ao Banco Palmas, do Ceará. Em geral, as moedas são lastreadas pelo Real, o que significa que uma Palma tem o mesmo valor de um Real.
No caso norte-americano, o deputado quer implementar a tecnologia blockchain neste conceito de moeda social para, segundo ele produzir um “impacto social significativo de longo prazo” e acrescenta que a criação de um caso de uso local para criptomoedas “sociais” pode combater as “percepções indevidamente negativas” em relação ao espaço cripto, acrescentando que “cada vez mais membros da geração mais nova não estão apenas familiarizados com o uso difundido da tecnologia blockchain”.
Em um comunicado, Kim disse que “as criptomoedas comunitárias são o próximo passo na promoção do crescimento econômico regional e da participação cívica local”, acrescentando que “cada dólar gasto em uma loja para mães e adolescentes estimula o crescimento do emprego local”.