Depois da ampla proibição as criptomoedas, o Governo da China está restringindo outra inovação: a inteligência artificial. Segundo informações da mídia chinesa e confirmado ao CriptoFácil por brasileiros que moram na China, o governo está restringindo acesso ao ChatGPT, da OpenIA.
De acordo com os relatos, os endereços de acesso na Web, bem como os endpoints de API entraram no grande firewal chines. Além disso, o Governo tem feito pressão para que empresas não acessem o serviço via VPN.
A proibição, segundo o Governo, ocorre pois o ChatGPT seria ‘tendencioso’ e viola as leis de acesso a informação do país. Analistas destacam que o provável motivo para a restrição seja as respostas oferecidas pelo aplicativo. Por ser uma inteligência de construção coletiva, algumas reações do aplicativo podem violar as leis chinesas.
Além disso, também há o temor de que as empresas forneçam informações confidenciais ao banco de dados do chat. Ao inserir estes dados no algoritmo, as empresas podem estar criando uma brecha para a divulgação de possíveis segredos e informações de empresas e governo chinês.
Algumas organizações afetadas pela impedição diretamente pelo nova política contra IA do governo foram a Tencent, dona dos jogos “League of Legends” e “PUBG”, e a Ant Group, que gere a plataforma de pagamentos Alipay.
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Caso as marcas optem por lançar sistemas próprios de IA para prestar serviços aos usuários, deverão informar a intenção ao governo. A Alibaba, gigante do e-commerce, desenvolve sua versão do ChatGPT desde o começo do ano, e iniciou os testes no começo de fevereiro.
Golpes com o ChatGPT
Recentemente a Kaspersky, identificou um novo tipo de golpe na internet que envolve o ChatGPT. No golpe, os criminosos estão criando contas em redes sociais fingindo ser os perfis oficiais da OpenAI ou então criando falsos grupos de supostos entusiastas da tecnologia.
O golpe distribui notícias e informações que seriam ‘privilegiadas’ sobre o ChatGPT e, nos links há malwares que tem como objetivo obter informações de acesso em contas do Facebook, TikTok e Google, assim como dados financeiros de empresas e pessoas.
Além dos posts, os criminosos também já criaram versões falsas do próprio software do ChatGPT, enganando quem acha que está interagindo com a inteligência artificial.