A posição da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), de não classificar o ether como um valor mobiliário, impulsionou não apenas a cotação do ativo, que subiu após a declaração, mas também aumentou o interesse e a segurança para a criação de produtos de investimentos baseados na criptomoeda.
Um desses produtos pode ser um contrato futuro para negociações com o ativo digital. Pelo menos é o que afirma o presidente de mercados globais de uma das maiores bolsas de Chicago, a CBOE.
Contratos em ether num futuro próximo
Em uma entrevista concedida à Bloomberg na última quinta-feira, 14 de junho, após a decisão da SEC, Chris Concannon disse que a CBOE vem “considerando” a criação de contratos futuros de ether desde dezembro de 2017. Com maior segurança sobre a natureza do ativos, esses contratos “poderão ser oferecidos em breve”.
O presidente da CBOE disse que a posição da SEC poderia significar que o regulador dos EUA permitirá, em um futuro próximo, que a bolsa adicione contratos futuros de ether ao seu portfólio.
“Estamos satisfeitos com a decisão da SEC de fornecer clareza em relação às transações atuais do ether. Este anúncio elimina um importante obstáculo para os contratos futuros da moeda, que consideramos lançar desde que lançamos os primeiros futuros do Bitcoin, em dezembro”, afirmou Concannon.
O lançamento dos contratos futuros de Bitcoin (BTC), feito em dezembro pela CBOE, provocou uma grande procura pela criptomoeda – cujo preço na época subiu de cerca de US$15.000 para cerca de US$16.800, quando os contratos foram lançados – trazendo tanto volume de negociação que fez o site da CBOE ficar temporariamente fora do ar. O primeiro contrato de futuros expirou em 17 de janeiro a um preço de cerca de US$10.900, tornando-se uma vitória para o mercado de baixa.
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