Fraudes com cartões de crédito são representam a fraude financeira mais comum no Brasil. É o que afirma uma pesquisa da empresa de segurança Apura Cybersecurity Intelligence.
A empresa analisou dados de 40 fontes diferentes em seu relatório. Em média, são registradas 5 milhões de fraudes e vazamento de dados por dia.
Vazamento de dados aumenta no Brasil
Desde janeiro, foram detectados o vazamento e compartilhamento indevido de dados de mais de 770 mil cartões de créditos no país.
Nos últimos 4 meses, esse tipo de fraude representou 58,7% dos golpes financeiros praticados na internet.
Outro tipo comum de golpe é o uso de maquinetas falsas de cartão. Nesse golpe, bandidos roubam ou compram maquinetas para roubar dados dos cartões.
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Este tipo de crime também cresceu e já representa 19,6% dos crimes financeiros pela internet.
Outros crimes
Outro tipo de crime comum são os ataques phishing. Neles, um criminoso cria links falsos de sites legítimos e, com isso, induz os usuários a fornecerem seus dados. Esse crime responde por 6,79% das fraudes financeiras.
Porém, nem todo crime precisa do meio digital. Outro destaque são os crimes de falsificação de cédulas de dinheiro.
Nem um pouco moderno, esta modalidade é a terceira mais utilizada por criminosos, com 8,18% de adesão. Talvez por isso que a discussão sobre a digitalização do dinheiro esteja crescendo no Brasil.
Exchanges também são vítimas
Embora não estejam presentes na lista, as exchanges de criptomedas também são alvos de ataques.
Devido a processos de identificação de cliente (KYC, na sigla em inglês), essas empresas possuem uma grande quantidade de dados dos usuários. Por isso, tornam-se um prato cheio para hackers.
Com esses e outros ataques, hackers já conseguiram roubar R$ 1,5 bilhão de exchanges em 2020, conforme relatou o CriptoFácil.
Por conta disso, muitos usuários passaram a buscar exchanges descentralizadas (DEX, na sigla em inglês). Por não exigirem KYC, essas plataformas conseguem manter a privacidade dos usuários e não ter grandes riscos com vazamento de dados.
Apenas no mês passado, as DEX tiveram 100% de aumento no volume negociado. No entanto, essas plataformas possuem outros riscos de segurança que precisam ser monitorados pelos usuários.
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