As criptomoedas estão sendo usadas para facilitar ou financiar atividades ligadas ao tráfico sexual, essa é a conclusão de um congressista dos EUA que possui um projeto de lei destinado justamente a medir e mensurar com clareza esta relação, com a finalidade de propor soluções para combater esta prática.
De acordo com um memorando, o congressista norte-americano Juan Vargas redigiu a proposta para “melhorar os esforços das agências federais no intuito de impedir o uso de moedas virtuais e mercados on-line para facilitar o tráfico sexual e de drogas”, destaca. Caso a proposta seja aprovada e sancionada, cabe ao diretor do Government Accountability Office (GAO) cumprir a determinação e iniciar estudos sobre o tema.
Como mostrou o portal Coindesk, para os trabalhadores da indústria de entretenimento adulto regulamentada, as criptomoedas estão desempenhando um papel cada vez maior como um método alternativo de pagamento e vários profissionais do sexo começaram a usar o Bitcoin não apenas como uma moeda transacional, mas como uma reserva global de valor segura, na qual podem manter suas economias de aposentadoria.
Além disso, empresas como a Vice Industry Tokens (VIT) – que emite sua própria criptomoeda para atrair telespectadores e estrelas – vêm ganhando terreno desenvolvendo parcerias com a Playboy TV e mais recentemente com a HoloGirlsVR, o principal fornecedor de conteúdo adulto de realidade virtual.